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Quinta-feira, Outubro 3, 2024

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“A atração de empresas é crucial para o desenvolvimento do território e é esse o grande desafio da ADRAL”, diz João Grilo (c/som)

Decorreu ontem, dia 15 de maio, no Fórum Cultural e Transfronteiriço de Alandroal, integrado nas comemorações do Dia Internacional da Família, um fórum sobre os desafios de conciliar a vida pessoal com a vida profissional, promovido pelo Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Évora.

A Rádio Campanário esteve presente e, à margem deste fórum, falou com João Grilo, presidente da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, quanto à atração de empresas para o desenvolvimento da região e também sobre os objetivos da agência para o desenvolvimento do território.

João Grilo, em declarações à Rádio Campanário, começou por referir que “a ADRAL tem esta preocupação de ajudar o Alentejo a crescer e ajudar a criar condições para que haja desenvolvimento, o que está muito associado às oportunidades de emprego, às condições para que as pessoas se mantenham no território ou venham até de outros sítios para trabalhar connosco, há que criar certas condições, que em territórios de baixa densidade não são difíceis de encontrar, mas nas cidades um pouco maiores já começa a ser mais difícil, ou seja, a habitação, a par das restantes condições, são fundamentais para que as pessoas optem em trabalhar no Alentejo, e é preciso criar mais respostas a esse nível. Temos empresas que precisam de mão de obra qualificada e que precisam de alojar essa mesma mão de obra”

O desafio da ADRAL é sempre contribuir, dentro dos seus objetivos, para atrair e fixar ativos para o território e valorizar o que temos e perspetivar sempre os próximos patamares de resposta para que o Alentejo esteja preparado para se posicionar como pode nos tempos atuais”, acrescentou.

Questionado quanto ao número de empregos que podem vir a ser criados no Alentejo, com a instalação de empresas no território, o presidente da ADRAL referiu que “é muito difícil falar de um número, o importante é percebermos que os desafio do Alentejo são os desafios da sustentabilidade demográfica, porque ao nível dos recursos naturais, ao nível de atrair capacidade de investimento de ponta e ao nível de atrair talento, temos um potencial enorme. As transformações que o mundo está a sofrer, faz com que o Alentejo tenha condições para as linhas de desenvolvimento sustentado, falamos de agroindústria sustentada, em equilíbrio com a natureza, falamos de recursos energéticos sustentados, a metáfora aqui usada do ‘Alentejo como bateria do país’ funciona muito bem para mostrar aquilo que a região pode fazer. Energias, transição digital, todos esses processos e as condições geográficas são excecionais para investimentos, temos um potencial enorme na área do turismo, portanto, todos os setores sustentáveis do futuro têm o Alentejo como base, sendo o desafio, termos pessoas para fazer tudo isto”

 

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