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A Beer in the Sky: “Daqui a quatro ou cinco anos, poderá haver 1 cervejeira no Alandroal”, diz Octávio Costa (c/som e fotos)

A apresentação do projeto de programação de animação cultural, sócio económica e turística do Concelho, A Beer In The Sky ABITS – festival internacional de cervejas artesanais e observação dos céus, decorreu hoje, dia 8 de março, no Fórum Cultural de Alandoral.

O evento, que está inserido no programa da Mostra Gastronómica do Peixe do Rio, contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo, a representante Dark Sky Alqueva, Apolónia Rodrigues, a Jornalista internacional Debbie Pappyn e Octávio Costa, organizador do festival. Esta iniciativa, irá decorrer na Vila de Alandroal de 10 a 12 de junho de 2022.

A Rádio Campanário esteve presente e em declarações aos jornalistas, Octávio Costa referiu que pensa em ter “cerca de 35 cervejeiras nacionais e internacionais, depende dos cervejeiros espanhóis que vamos conquistar, mas o ótimo seria 20 ou 15 cervejeiras internacionais e 20 portuguesas”.

O principal objetivo passa por “trazer coisas novas neste movimento que é uma antítese do que é a industrialização das coisas”, acrescentando que irá “tentar concentrar toda esta massa crítica que está por trás das novas bebidas, das novas tendências”.

O organizador do festival esclarece que “não se pode beber apenas. Somos muito responsáveis, temos um grande compromisso com o que é o álcool, portanto, não utilizamos o festival de cerveja para ser um festival onde o consumo de álcool seja qualquer coisa exacerbada”.

Uma cerveja artesanal, distingue-se por ser “um produto bastante nutritivo porque são cereais, lúpulos, água e no fundo, fibras”, diz Octávio, adiantando que “ao contrário das cervejas industriais, que é um refresco com água e uns sabores, há quem consiga beber 10 cervejas, mas não é possível beber 3 cervejas artesanais porque as fibras e o teor nutritivo que está numa cerveja artesanal, deixa as pessoas satisfeitas”.

Esta é uma preocupação para Octávio, não beber apenas, mas também “criar alguns conteúdos de oferta gastronómica”.

Neste festival, estarão presentes empresas relacionadas com o peixe do rio, que irão fazer showcookings e dar provas. Assim, a organização tem como propósito “trazer alguma da gastronomia do Alentejo ou alguma que ainda ninguém conhece”, agregando “valor a todos estes valores que já existem no Alentejo e servir como mola para catapultar todas estas oportunidades de sustentabilidade económica de quem está por trás das microcervejeiras”, avança Octávio Costa.

O evento, destaca-se como “uma oportunidade para restauração local perceber que há um produto que é novo e que gostaríamos de ver”.

De acordo o organizador, é necessário existir “uma cerveja que esteja à mesma altura para harmonizar com as coisas boas que há aqui. A primeira oportunidade que nos dão de fazer um festival com esta escala é arrojado da parte do promotor, que é a Câmara Municipal, mas penso que estão reunidos todos os critérios para que isto seja realmente um festival que vai marcar” assume Octávio.

Atualmente, com 11 cervejeiras no Alentejo, Octávio admite que “poderão haver daqui a quatro ou cinco anos, 15 ou 30, sendo que poderá haver 1 no Alandroal. É uma oportunidade que queremos criar”, completa.

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