No âmbito da iniciativa “Governo + Próximo”, que trouxe vários membros do Governo a visitar os concelhos do distrito de Évora, no concelho de Alandroal foi feita também a visita às obras Fortaleza de Juromenha, realizadas através de fundos europeus.
A Rádio Campanário marcou presença e falou com João Grilo, presidente do Município de Alandroal, sobre a iniciativa e sobre a fase final da obra.
Em declarações à nossa redação, o presidente da autarquia de Alandroal começou por referir que “os objetivos desta fase da obra estão em vias de se concretizarem, embora possa ainda haver ligeiros atrasos, não poderão ser muitos, e é importante olharmos para a obra nesta fase e vermos que, aquilo que está a ser feito aqui é fundamental para abrir o caminho às fases seguintes, é importante que todos percebam que esta fase da obra não vai reabilitar totalmente o interior da Fortaleza de Juromenha, nem poderia, porque estamos a falar de um imóvel com uma dimensão considerável, esta fase está focada nos três níveis de muralha, nas acessibilidades e noutros pontos de interesse do imóvel para o tornar visitável, mas há todo um interior que sabemos que depois tem que ser concessionado através do Revive, para desenvolver um projeto de turismo em algumas das áreas e manter outras de nível público. É importante vermos que a mobilização dos fundos comunitários, neste caso, ajudou a desbloquear um processo num imóvel de importância fundamental para o concelho e para a região e que abre caminho a outros investimentos, e que, só por si, quer no interior, quer fora da fortaleza aumenta a atratividade, as potencialidades de desenvolvimento económico e, são este tipo de projetos, que funcionam como âncoras de desenvolvimento para o território. No resto do concelho temos alguns núcleos históricos, em Alandroal já tivemos oportunidade de fazer investimento e estamos agora a preparar para o 2030, intervenções no núcleo histórico de Terena”.
Há poucas semanas atrás, houve também a visita dos eurodeputados à obra da Fortaleza de Juromenha e, desta vez, a visita contou com a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
“São estes processos que ajudam os nossos concelhos a crescer, porque é o potencial que está cá, não é inventado, é só tirar partido do que já temos, e mostrar que é possível criar esse valor acrescentado com o investimento que se faz e claro que, quando os governantes têm a sensibilidade para perceber que são estes projetos e não outros que são estruturantes para o território, nós ficamos satisfeitos”, acrescentou.
Questionado sobre se o lançamento do concurso do Revive estará para breve ou se será apenas lançado após o término das obras, João Grilo referiu que “estamos a trabalhar em conjunto com a Secretaria de estado do Turismo, com o Revive e com o Turismo de Portugal para que o concurso seja lançado antes que as obras terminem. Mesmo depois de quem ganhar o concurso, terá que desenvolver os seus projetos técnicos e, portanto, há aqui um tempo que irá decorrer até voltar a haver obra no interior, logo estamos a tentar que a obra ande o mais rápido possível”.
