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Domingo, Abril 28, 2024

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“Alentejo com desemprego de caráter sazonal e sem intervenção estruturante”, explica Nuno Alas, Diretor do CEFP, de Évora (c/som)

Os valores apresentados para a variável “desemprego” são variados, inscritos são números, mas no “terreno” arriscaríamos a dizer que “cada caso é um caso”, afinal por detrás de um número de inscrição no centro de emprego da região está um “rosto”.

Um estudo desenvolvido nos últimos três anos por investigadores da Universidade de Coimbra defende “uma mudança radical” nas políticas de resposta aos desempregados e às suas situações preocupantes de dificuldade em inverter a situação que pode arrastar-se por meses consecutivos, não permitindo a sua reintegração no mercado de trabalho.

Os especialistas apontam para a necessidade “formação pragmática”, tendo o aval Nuno Alas, diretor do Centro de Formação Profissional de Évora, do IEFP, que acresce à Rádio Campanário, “já ser uma realidade na nossa região, dado que já estão a ser realizadas formações direcionadas a áreas específicas, em resposta direta às necessidades das empresas”, não avalizando a “a burocracia excessiva”, outro dos pontos apontados pelo estudo, que contaria o empreendedorismo.

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O Diretor do CEFP, de Évora, referiu que “a descida dos valores do desemprego, apontado pelo INE e Eurostat, é já a 7ª descida, neste ano, e não pode ser dissociada da fraca e parca recuperação da economia. No entanto a região Alentejo, tem uma caraterística que afeta os números, a sazonalidade.”

 

A taxa de desemprego em Portugal desce para 16,3% em setembro, o valor mais baixo desde o mesmo mês do ano passado. Em janeiro a taxa registada era de 17,7%, nove meses para conquistar 1,4% de redução do valor que “assombra” as vidas de muitas pessoas que vivem situações de desemprego.

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