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Domingo, Abril 28, 2024

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“Alentejo considerada zona piloto para todas a políticas de saúde (…) estou convicto que venhamos a ter os profissionais necessários para trabalhar na área dos Cuidados de Saúde Primários”, diz José Robalo (c/som)

O Ministério da Saúde apresentou recentemente, as medidas que integram o Plano de Reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área dos Cuidados de Saúde Primários que prevêm a contratação de cerca de 400 jovens médicos, que ainda estão a terminar a especialidade de Medicina Geral, para trabalhar nos centros de saúde.

Segundo  o Ministério das Finanças, a colocação dos médicos recém-especialistas através de um concurso nacional que irá privilegiar a avaliação final em detrimento da entrevista.

Neste momento, bastariam vinte e seis especialistas de clínica geral e familiar  para que no território alentejano todos os habitantes dispusessem de um médico atribuído.

 Em entrevista à Rádio Campanário, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, mostra-se otimista com esta reforma no Serviço Nacional de Saúde revelando que “o Alentejo é considerado uma zona piloto para todas a políticas de saúde, nesse contexto, estou convicto de que venhamos a ter os profissionais necessários a trabalhar na àrea dos Cuidados de Saúde Primários”.

O Ministério da Saúde, divulgou ainda que tem o objetivo de abrir, no ano corrente, cerca de 25 a 30, Unidades de Saúde Familiar (USF). Estes serviços funcionam desde 2005, comouma forma alternativa ao habitual centro de saúde, operando de forma autónoma e estando sujeitos a regras de financiamento próprias, baseadas nos incentivos financeiros a profissionais e à própria organização.

Questionado sobre o número de unidades que serão inauguradas na região Alentejo, José Robalo, refere que ”até ao momento, o que verificamos é que uma das condições necessárias para a criação de USF é haver um conjunto de profissionais que inclua médicos, enfermeiros e assistentes técnicos que se una e apresente uma candidatura”.

Assegura que “já há um leque de intenções que têm de ser analisadas, se de facto reunirem as condições exigidas daremos todo o nosso apoio em prol da sua concretização”.

O governo aponta, o final de junho, como a data de arranque do projeto-piloto de cuidados de saúde oral que decorrerá, em aproximadamente 15 unidades, da região de Lisboa e Vale do Tejo e no Alentejo.

A esta Estação Emissora, o presidente da ARS Alentejo, adianta que “numa primeira fase” será promovido “o projeto-piloto de cuidados de saúde oral em dois centros de saúde desta região, com o intuito de reproduzir este modelo em todos os outros centros de saúde do território”. Salienta que será necessário adquirir “uma série de equipamentos para que este projeto possa ser implementado, estamos a ponderar sobre a escolha dos dois centros de saúde, dando primazia aos que ostentarem as melhores condições para acolher esta iniciativa”.

A renovação de receitas de doentes crónicos pelas farmácias e a nomeação de um enfermeiro por família, são também medidas conjeturadas no plano de acção da reforma do SNS que será executado nos centros de saúde.

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