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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Alentejo é a única região do País onde a taxa de sobrecarga das despesas em habitação não diminuiu!

O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, realizado em 2022 sobre rendimentos do ano anterior, indica que 16,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2021, menos 2,0 pontos percentuais (p.p.) do que em 2020. 

Ainda assim , quase 20% da população em risco de pobreza encontrava-se em sobrecarga das despesas em habitação. Em 2022, 19,4% da população em risco de pobreza encontrava-se em sobrecarga das despesas em habitação, comparativamente a 2,2% para o resto da população. A sobrecarga destas despesas reduziu-se no caso da população em risco de pobreza, mas aumentou 0,4 p.p. para o resto da população

No ano passado,  a carga mediana das despesas em habitação foi 10,2%, inferior em 0,3 p.p. à verificada no ano anterior. Para a população em risco de pobreza, a carga mediana das despesas em habitação foi 20,1% em 2022 (menos 2,8 p.p. do que a percentagem registada em 2021). Contudo, para a restante população foi 9,2%, ligeiramente mais alta do que a verificada no ano anterior (9,1%).

A taxa de sobrecarga das despesas em habitação, que corresponde à proporção de pessoas que vivem em agregados familiares em que o rácio entre as despesas anuais com a habitação e o rendimento disponível (deduzidas as transferências sociais relativas à habitação) é superior a 40%, atingiu 5,0% em 2022, menos 0,9 p.p. do que no ano anterior (5,9%).

A diminuição da taxa de sobrecarga das despesas em habitação foi transversal a todas as regiões NUTS II, com exceção da região do Alentejo.

Fonte: INE

Consulte o relatório AQUI

 

 

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