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Alentejo sem helicóptero do INEM pelo menos nas próximas seis semanas

No seguimento de algumas informações veiculadas pela comunicação social que davam conta de uma alteração nos níveis de disponibilidade do serviço de helicópteros de emergência médica, em virtude da inoperacionalidade dos meios aéreos da Proteção Civil, o INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica confirmou, através de um comunicado, que as necessidades do País nesta matéria continuam asseguradas, seja por adequação da disponibilidade dos 3 helicópteros operacionais, seja por reforço especial das VMER nas localidades onde habitualmente operam os meios aéreos.

O Alentejo ficará assim sem meios aéreos de socorro, nas próximas seis semanas devido aos helicópteros KAMOV estarem inoperacionais, nomeadamente o que estava instalado em Beja.

Esta situação é causada por um protocolo assinado em 2012 entre o INEM, a EMA (Empresa de Meios Aéreos, S.A) e a ANPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil) com o objetivo de pôr em comum a utilização dos meios aéreos do Estado, maximizar a sua utilização e reduzir custos operacionais.

Neste Protocolo ficou ainda decidido que, “fora do período mais crítico de incêndios florestais (1 de junho a 30 de setembro), o dispositivo permanente formado por meios aéreos próprios da EMApassará a estar igualmente ao serviço do INEM, em regime de partilha com o MAI”.

Com este enquadramento, e decorrente da Resolução nº 55/2012 de 4 de julho de 2012, o INEM está obrigado a utilizar as aeronaves da ANPC com base em Loulé e Santa Comba Dão e tem, em gestão direta, mais três helicópteros sediados em Macedo de Cavaleiros, Salemas (Loures) e Beja.

Ainda segundo o comunicado emitido, o INEM foi agora informado pela ANPC que a situação de mudança interna na Autoridade Nacional de Proteção Civil levava a uma paragem de frota que tem uma duração aproximada de 6 semanas e com as aeronaves KAMOV inoperacionais, não será possível continuar a assegurar com estes meios os apoios ao INEM, nos termos do Protocolo estabelecido.

Afim de menorizar a situação o INEM fez avançar para Loulé o helicóptero que estava na Base Aérea de Beja, uma aeronave Agusta 109, para cobrir toda a região sul do país, e reforçou Beja com mais uma VMER, para além da que já está sediada no Centro Hospitalar do Baixo Alentejo. 

 

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