Com o objetivo de dinamizar a agricultura de regadio associada à pequena propriedade, e fornecer apoio e enquadramento aos projetos instalados e a instalar neste setor, foi criada a Academia das Plantas Aromáticas e Medicinais de Alqueva.
O projeto da EDIA e do CEVRM – Centro de Excelência e Valorização dos Recursos Mediterrânicos e da empresa “Monte do Pardieiro” e mais recentemente do “Canteiro da Luz”, pretende através desta unidade, a demonstração e divulgação de produção projetada para, em pequena escala, produzir durante todo o ano, por forma a divulgar junto dos agricultores interessados, as diferentes espécies, as operações culturais a realizar, os fatores de produção necessários, bem como os processos de comercialização.
O presidente da EDIA, José Pedro Salema explica que a Academia das Plantas Aromáticas e Medicinais de Alqueva foi criada porque acredita que “nestas culturas estão as possibilidades para as zonas de pequena propriedade, o projeto de Alqueva rega uma área muito significativa, há zonas de grandes propriedades como é típico no Alentejo mas também há zonas de pequena propriedade e tem menos opções culturais”.
José Pedro Salema conta que “foram criadas parcerias para demonstrar aos proprietários desta zona de pequena propriedade como é que é possível plantar, regar, tratar, colher, secar, embalar e vender estes produtos”, acrescentando, “o que as Academias de Alqueva pretendem é funcionar como locais onde os produtores da região podem ir conhecer como é que efetivamente se fazem estas culturas que são novidade para muita gente”.
O presidente da EDIA realça que tem havido muitos interessados, “na última edição destes Dias Abertos da Academia, juntou cerca de 70 participantes na Aldeia da Luz e a edição anterior tinha juntado mais de 100 pessoas, existe um interesse enorme por estas culturas, não será a solução para toda a área, mas são alternativas que têm que existir na pequena propriedade, queremos ajudar a encontrar alternativas viáveis”.
O projeto de Alqueva visa a criação de riqueza de forma sustentável naquele território”, refere.
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