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Domingo, Abril 28, 2024

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Antiviral presente em planta existente no Alentejo, pode ser a nova esperança contra a Covid-19

Foto: Rádio Planície

Uma equipa de cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino unido, descobriram uma nova propriedade antiviral de um medicamento, a tapsigargina, que poderá ser “altamente eficaz” contra o novo coronavírus.

A substância altamente tóxica é extraída de uma planta comum no sul da Europa e em África. Em Portugal, encontra-se no interior Centro e no Sul.

Foi anunciado esta semana que uma equipa internacional de investigadores, liderada pela universidade de Nottingham, no Reino Unido, onde fazem investigadores britânicos e chineses de áreas como a Química, Farmácia, Biociências, Veterinária e Medicina.

O estudo que levou à descoberta, publicado no boletim científico Viruses, mostra que a tapsigargina é um promissor antiviral de amplo espetro e considerado “altamente eficaz” contra o coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença Covid-19, mas também contra o vírus da gripe comum, o vírus sincicial respiratório (VSR) e o vírus influenza A.

Segundo avança a SIC Notícias, os investigadores defendem que a descoberta pode ter enormes implicações na forma como vão ser geridas as futuras epidemias e pandemias, incluindo a pandemia de Covid-19.

“Uma vez que as infeções respiratórias agudas causadas por vírus diferentes são clinicamente indistinguíveis na apresentação, um amplo espetro de eficácia (dos medicamentos), que possa atingir diferentes tipos de vírus ao mesmo tempo, pode melhorar significativamente a gestão clínica”, referem os investigadores, citados num comunicado da Universidade de Nottingham, sublinhando que um antiviral deste tipo pode ser disponibilizado para uso comunitário de forma a controlar uma infeção ativa e a sua disseminação.

Em relação à origem desta planta que contêm a substância antiviral, a equipa multidisciplinar de cientistas descobriu que a planta tóxica, a ‘Thapsia garganica’ é comum em zonas de mato no interior centro e no sul de Portugal.

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