O vice-presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Pedro Beato, expressou o seu desagrado pelo facto de a entidade nunca ter tido a oportunidade de se reunir com a Comissão Técnica Independente (CTI) encarregada de escolher a localização do novo aeroporto, apesar de ter três possíveis locais no seu território, incluindo Vendas Novas. Refere a Agência lusa.
Num debate realizado na capital ribatejana, o promotor do projeto ‘Magellan 500’ afirmou que a região Centro de Portugal pode desempenhar um papel fundamental na decisão sobre a localização do novo aeroporto em Santarém. Destacou que a região Centro é uma parte significativa do país e que um aeroporto em Santarém poderia ajudar a aliviar a pressão habitacional em Lisboa, criando um corredor habitacional para norte.
Vários autarcas e representantes de entidades de turismo e empresários participaram no debate.
O presidente da Câmara da Guarda afirmou que Santarém é a melhor solução para os municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, enquanto o presidente da Câmara de Leiria destacou a importância económica do projeto para o país.
O presidente da Câmara de Castelo Branco enfatizou a localização estratégica da região Centro e o potencial benefício para a conectividade com a Europa e o mundo.
A Entidade Regional de Turismo do Centro também expressou apoio à localização em Santarém, enfatizando a importância de investir num aeroporto que possa reduzir as disparidades sociais e económicas e impulsionar o turismo e a atividade económica.
O projeto ‘Magellan 500’, liderado por iniciativa privada, recebeu elogios pela sua abordagem na sustentabilidade ambiental e flexibilidade.
O relatório da CTI sobre as opções de localização do novo aeroporto deverá ser disponibilizado ao público em breve, com conclusão prevista até o final do ano.
Em abril, a CTI apresentou nove opções possíveis para o novo aeroporto, incluindo as cinco originalmente definidas pelo Governo, bem como novas alternativas.
Foto: Pedro Beato (Facebook)
