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Sábado, Abril 27, 2024

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Arcebispo de Évora, D. José Alves vai apresentar renúncia ao Papa (c/som)

O Direito Canónico refere que os bispos ao completarem 75 anos de idade, devem apresentar renúncia ao Papa.

Quase a completar essa idade, D. José Alves, Arcebispo de Évora, declarou à Rádio Campanário que é o que vai fazer, porque “o que está previsto é que quando se atinge essa idade, se escreva ao Papa e se ponha o lugar à disposição, e é o que eu vou fazer quando chegar a data em que completar a idade prevista no código”.

Questionado sobre o que gostaria de ter deixado feito nas Paróquias e na Arquidiocese e se sente que cumpriu a sua missão, o Arcebispo de Évora refere que “nestas situações sente-se sempre, por um lado, com a missão cumprida porque fiz aquilo que estava ao meu alcance, por outro lado, sente-se sempre que a missão é pouco bem cumprida porque há uma imensidão de coisas para fazer e que não foram feitas porque a missão é grande, a Diocese é grande, as atividades que se poderiam ter feito são sempre múltiplas, mas ao mesmo tempo, com uma certa tranquilidade”.

D. José Alves salienta que foi feito “o que pudemos, conscientes de que fizemos pouco e que Deus há-de acrescentar e há-de fazer germinar as sementes que semeamos por aí, por muitos lados, essa é a nossa missão enquanto evangelizadores, levar a palavra e semeá-la, os frutos, Deus é que sabe quantos e quando”.

A decisão final é sempre do sucessor de Pedro no Vaticano.

José Francisco Sanches Alves, nasceu a 20 de abril de 1941, no concelho do Sabugal e estudou nos seminários de Guarda e Évora, tendo sido ordenado a 3 de julho de 1966.

Partiu depois para Roma onde estudou Ciências da Educação e se doutorou em psicologia. Foi sucessivamente pároco de Santiago do Escoural, cónego da Catedral, reitor do Seminário e vigário geral da Arquidiocese de Évora.

Em 7 de março de 1998, foi nomeado pelo Papa João Paulo II para bispo auxiliar do Patriarcado de Lisboa, recebendo a ordenação episcopal, na Sé de Évora a 31 de maio desse ano, presidida pelo Arcebispo Emérito, D. Maurílio de Gouveia e teve como co-ordenantes o patriarca José da Cruz Policarpo e o bispo Manuel Madureira Dias.

No Patriarcado de Lisboa, foi entre outros cargos, vigário-geral e moderador da Cúria Patriarcal. 

Em  22 de abril de 2004, o Papa João Paulo II nomeou-o bispo de Portalegre – Castelo Branco, diocese onde entrou solenemente em 30 de maio seguinte.

A 8 de janeiro de 2008, o Papa Bento XVI nomeou-o arcebispo de Évora, tendo entrado solenemente na arquidiocese no dia 17 de fevereiro seguinte. 

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