O Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, considera que o Lago Alqueva “é uma mais-valia”, e aporta “mais-valia ao território em termos de desenvolvimento turístico”.
Em declarações à Rádio Campanário, o autarca refere que “estando nós no centro do Lago Alqueva, esse é um fator decisivo para alguns promotores que neste momento temos em fase de análise de projetos e desenvolvimento de projetos”.
José Calixto salienta que neste momento “estão em fase avançada de análise técnica, seis projetos”, destacando três deles, “a Herdade da Geralda, a Herdade de Ceuta, a Dona Amada, recordo-me de três mas são cerca de seis projetos (…)”.
Refere que tem que haver “um apoio claro das entidades (…) é urgente que, no nosso caso, o concelho de Reguengos, haver uma reunião entre o Turismo de Portugal, entre a CCDR, a parte do ordenamento do território e o município juntamente com os promotores, para identificarmos em cada caso, onde é que há constrangimentos em termos de ordenamento do território (…) e esse é o principal papel que as autarquias podem ter, é desbravar caminho, para além depois, de todo o compromisso que temos, com a aprovação, com a análise dos projetos, isso é uma obrigação legal (…)”.
“Sabemos que temos um plano de ordenamento do território da Barragem de Alqueva que está antiquado, que está desarticulado face à realidade que hoje temos, e a nossa luta neste momento, é essa, é uma luta que tem a ver com termos um ordenamento das margens do Lago Alqueva de acordo com aquilo que é a nossa realidade, não mega projetos, mas sim projetos de média dimensão, projetos que são complementares nos seus conceitos, projetos de autor em que (o hotel São Lourenço do Barrocal) é um bom exemplo”.
