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Terça-feira, Abril 30, 2024

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Artur Correia é o novo presidente da Escola de Artes do Norte Alentejano (c/som)

A Escola de Artes do Norte Alentejano tem novos orgão sociais que já se encontram em exercício de funções, uma direção essencialmente assumida por autarcas do distrito de Portalegre.

O presidente da Junta de Freguesia de Portalegre, Artur Correia, é o novo dirigente da instituição de ensino artistíco estando acompanhado na direção pelo autarca da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Hugo Hilário, que preside à mesa da Assembleia Geral e pelo edil da Câmara Municipal de Sousel, Armando Varela, que preside o Conselho Fiscal.

Em entrevista à Rádio Campanário o novo presidente da Escola de Artes do Norte Alentejano (EANA), fala sobre as orientações do mandato de três anos para o qual foi eleito afirmando que “haverá sempre alguma continuidade com o trabalho que foi desenvolvido anteriormente, porque nem tudo o que se faz é mau e nem tudo o que se faz é bom”. Acima de tudo “é uma direção que nós tentamos que fosse o mais uniforme possível visto que temos a representivadade de todos os pólos”.

Questionado sobre a regularização da dívida de cerca de 200 mil euros, Artur Correia garante que “neste momento a dívida já está liquidada, começamos por pagar contas relativas às deslocações do nossos músicos que já tinham um atraso de 6 meses, felizmente, o Governo está a cumprir com o prometido e a escola pode agora respirar melhor”.

Segundo o recem eleito “o nosso objetivo é aproximar a escola da comunidade de modo a atrair mais alunos e a primar pela diferença no Norte Alentejano em prol de nos tornarmos uma referência da música e de outras artes na região”.

Artur Correira critica o descrédito concedido ao ensino artistíco, expressando que “ pelos anos que esta instituição tem e pela qualidade que apresenta merece mais”.

 Assegura que “as escolas de artes têm sido esquecidas e realmente não podemos permitir que continuem a ser tratadas como o parente pobre da nossa educação ”.

Para o novo presidente “há que fazer eco junto dos governantes para que os alunos que pretendem enveredar por uma carreira musical sejam iguais a todos os outros discentes das mais diversas áreas”.

Adianta-nos ainda que “estamos a ponderar a hipotese de estender a Escola de Artes do Norte Alentejano a outros pólos de maior de dimensão”.

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