A Reserva da Biosfera do Pampa (Uruguai) viu aprovada por parte da UNESCO a sua candidatura a “Reserva da Biosfera da UNESCO”.
O Projeto Urbal Pampa foi cofinanciado pela União Europeia e coordenado pelo Município de Borba, tendo terminado em 2013 e contou com a colaboração da Associação de Desenvolvimento Montes Claros.
Este Projeto no ano de 2010, financiou o Estudo, comparação e avaliação das normativas da API Pampa (Área de Proteção Internacional), elaborado pela consultora Dra. Marilia Britto de Morães, o qual demonstrou que a proposta de Reserva da Biosfera do Pampa seria a mais indicada para garantir a sustentabilidade da área foco, seja do ponto de vista económico, social quer ambiental.
À Rádio Campanário, Ângelo de Sá, Presidente da Associação de Desenvolvimento Montes Claros, explica que foi “um projeto que decorreu durante o ano de 2013 com o objetivo de criação de rendimento numa determinada área para os agricultores e evitar as migrações para as cidades e criação de rendimentos para quem lá vivia”.
Visivelmente satisfeito, Ângelo de Sá, refere, “foi um trabalho importantissimo que foi feito noutra região e surtiu um efeito benéfico para quem coordenou o projeto, mas também para as populações da região”, acrescentando, “é o reconhecimento do trabalho que foi feito naquela região do Globo”.
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O estudo preliminar da Reserva da Biosfera do Pampa, tratando-se de uma área transfronteiriça, a proposta deveria ser encaminhada separadamente pelos respetivos governos, Brasil e Uruguai.
No lado brasileiro o MMA (Ministério do Meio Ambiente) não manifestou interesse na proposta.
No Uruguai o Departamento de Rivera, com a colaboração dos consultores do URB-AL Pampa, preparou a candidatura e encaminhou a proposta ao comité MaB da UNESCO durante o ano de 2012, tendo apenas o lado do Uruguai sido declarado “Reserva da Biosfera da UNESCO”.