A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) alertou esta quarta-feira a população para o risco de incêndio florestal, em particular nos distritos do interior do país, devido ao vento e ao tempo quente.
Em comunicado, a Proteção Civil refere que, nos próximos dias, há "condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais", tendo em conta as previsões de tempo seco e de vento moderado a forte.
O tempo quente e o vento que se fazem sentir deverão manter-se nos próximos dias. Há, assim, «condições favoráveis à progressão de eventuais incêndios florestais», tendo em conta as previsões de tempo seco e de vento moderado a forte, lê-se num comunicado da ANPC.
O segundo comandante distrital da Proteção Civil de Évora, José Soldado, faz o aviso à população para que tenham cuidado com “as queimadas, fogueiras, à utilização de alguns equipamentos de queima e até de atividades agrícolas que vão tendo lugar nesta época do ano, uma vez que as pessoas estão habituadas a fazer as suas queimadas”.
Ao longo do mês de março, registaram-se cerca de 2.000 ocorrências de fogo. Só no fim de semana de 14 e 15 de março houve 255 incêndios, o recorde do mês. No Alentejo, segundo José Soldado, existiram alguns incêndios de pequenas proporções nomeadamente “alguns pastos, áreas muito pequeninas inferiores a um hectare”.
Cristina Simões do Instituto do mar e da Atmosfera faz as previsões meteorológicas para o dia de hoje.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil recorda que, de acordo com as disposições legais em vigor, para os locais onde o índice de risco temporal de incêndio seja superior ao nível ELEVADO, não é permitido (a):
– Realização de queimadas, nem de fogueiras para recreio ou lazer, ou para confeção de alimentos;
– Utilização de equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confeção de
alimentos;
– Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração;
– O lançamento de balões com mecha acesa ou qualquer outro tipo de foguetes;
– Fumar ou fazer lume de qualquer tipo nos espaços florestais e vias que os circundem;
– A fumigação ou desinfestação em apiários com fumigadores que não estejam equipados com dispositivos
de retenção de faúlhas.