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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Borba: Santa Casa da Misericórdia comemorou o 492º aniversário com o provedor a avançar os novos projetos para esta Aldeia Social (c/som e fotos)

A Santa Casa da Misericórdia de Borba comemorou os 492 anos da instituição com um almoço, no passado sábado, dia 18 de junho, e onde estiveram presentes os utentes, os funcionários e os órgãos sociais.

A iniciativa que decorreu na Aldeia Social da Santa Casa da Misericórdia de Borba, na Quinta da Prata, foi um momento de confraternização e onde foi pedido a todos que “vistam a camisola” da instituição.

À reportagem da Rádio Campanário, o provedor da Misericórdia começou por referenciar os 492 anos da Santa Casa da Misericórdia de Borba, “de história, e de muitas dificuldades que estas instituições têm ultrapassado (…) já passamos por crises económicas, financeiras, crises sociais, por épocas de fome (…) mas a Misericórdia de Borba tem persistido em prol dos desfavorecidos, daqueles que necessitam e daqueles que não têm voz e é esse o nosso principio, é essa a nossa vontade, é esse o nosso desafio, o nosso dia a dia, lutar por aqueles que têm menos e não têm tantos meios para poderem sobreviver e a Misericórdia existe para socorrer todos, mas principalmente aos mais desfavorecidos e aqueles que não têm voz”.

Instado sobre a responsabilidade que representa a instituição ser um dos maiores empregadores do concelho de Borba, Rui Bacalhau refere que não sente esse peso porque vive o projeto “com paixão e ajudei a criar a situação atual e por isso acho que as coisas foram feitas e foram criadas para não haver pesos nem cargos (…) a realidade é que a instituição, neste momento, tem cerca de 700 utentes, cerca de 165 trabalhadores e foi criada de uma forma sustentável para chegarmos a este patamar. Naturalmente que ter estas pessoas todas a seu cargo é uma responsabilidade intrínseca (…) vamos tentar fazer o dia a dia destas pessoas o mais feliz possível e que estas pessoas tenham um resto de vida o mais digno possível e que as crianças tenham a formação mais adequada possível e que também as famílias resolvam os problemas que lamentavelmente a sociedade nos trás e é esse o papel da instituição”.

Questionado sobre o que ainda falta fazer na Santa Casa da Misericórdia de Borba, depois da inauguração do Centro de Fisioterapia, o provedor salienta que, certamente será a ampliação do Lar Humberto Silveira Fernandes, “ampliar e reconverter, já fizemos todos os esforços e todos os caminhos para se poder concretizar esta ampliação e esta reconversão, vamos libertar o nosso edifício sede e fazer uma Casa Museu. Estamos à espera de oportunidades para entrarmos na área da saúde”.

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