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Campo Maior: Festas do Povo já são candidatas a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO (c/som e fotos)

A Candidatura das Festas do Povo a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO foi hoje entregue, dia 25 de Agosto, nos Paços do Concelho da Câmara Municipal de Campo Maior. Para além do presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro e do presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, a cerimónia foi presidida pelo presidente do Turismo de Portugal, João Cotrim de Figueiredo e pelo presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva.

Este projeto, iniciado já há cerca de três anos, está ligado, sobretudo, com a questão identitária de um povo, de uma festa que nasceu pela força de um povo, para o povo. Os jardins de papel nascem e renascem, a cada quatro anos, das mãos das gentes da terra, que há mais de 100 anos dão vida ao colorido do papel.

Segundo de Ceia da Silva, em declarações à Rádio Campanário o turista hoje está diferente e mais rigoroso, “(…) é um turista mais exigente, mais informado, mais culto”, que procura precisamente locais e festas como as de Campo Maior, com um forte “caracter identitário”, isto é, aquilo que é único. O turista procura, cada vez mais, aliar o bem-estar e lazer à cultura e tradições enraizadas nos costumes da sociedade.

Esta candidatura vai ser feita em 2017, pelo Governo Português, sendo que, o Alentejo tem a concurso mais tradições a Património Imaterial, nomeia Ceia da Silva, os chocalhos das Alcáçovas, a pesca artesanal de S. Torpes e os tapetes de Arraiolos. São todos estes “dossiers prontos” a serem entregues no âmbito da Comissão Internacional da UNESCO. 

 

João Cotrim de Figueiredo afirmou mesmo, á Rádio Campanário, que “as candidaturas são apenas o culminar de realidades que já existe”, estas festas já têm o merecido valor, “e não precisam do reconhecimento da UNESCO para o ter”. Para o Presidente do Turismo de Portugal, as festas aludem a uma perfeição cada vez maior, cada vez mais profissionais, e um maior envolvimento da comunidade nacional e internacional, com tendência a melhorar festa após festa.

 

Para as gentes da terra, esta candidatura tem o peso de 130 anos de história e dedicação, afirma o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior. O povo que, edição após edição, tenta sempre dar mais e melhor nesta arte de trabalhar o papel, foi determinante para o arranque desta candidatura a uma organização como a UNESCO. O povo de Campo Maior “(…) só pode estar absolutamente feliz”, revela Ricardo Pinheiro, uma vez que esta candidatura, pode também ela, ser muito importante na divulgação da terra e das festas, a nível internacional, mesmo em anos em que não se realizem.

 

Em conclusão, esta terça-feira é totalmente dedicada ao Alentejo, o dia da papoila, que termina com a atuação da Filarmónica Sénior do Norte Alentejano e da Banda Delta, às 21 horas, no palco “Amo Campo Maior”, em frente ao Hotel Santa Beatriz.

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