O Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André acolheu cerca de 400 animais em 2023. Os dados foram avançados pela Quercus, entidade que gere os três Centros de Recuperação de Animais Selvagens: o Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens (CERAS) em Castelo Branco, o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Montejunto (CRASM) no Cadaval e o Centro de Recuperação de Animais Selvagens de Santo André (CRASSA) no Litoral Alentejano.
O objetivo destes três centros é receber, tratar e devolver ao seu habitat, animais selvagens debilitados, feridos ou órfãos, de espécies da nossa fauna autóctone.
No ano de 2023, no total dos três centros, registaram-se 1349 entradas de animais nestes três Centros, dos quais 1261 vivos. Destes, foi possível devolver ao seu habitat natural 497 deles.
De acordo com os dados agora revelados, o maior número de entradas deu-se no mês de junho, com a entrada de 315 novos animais (23%).
Para este trabalho é essencial a participação dos voluntários e em 2023, a Quercus acolheu cerca de 169 voluntários nos três Centros.
A classe das Aves representou cerca de 87% das entradas, seguida pelos Mamíferos (12%) e, por fim, pelos Anfíbios e Répteis (1%).
As causas de entrada mais frequentes foram queda do ninho ou órfão e traumatismo de origem desconhecida .
A Quercus quer reforçar em 2024 a capacidade de resposta e acolhimento dos seus CRAS, contribuindo ativamente para a conservação da nossa biodiversidade e dos ecossistemas.
Por isso, caso encontre algum animal selvagem debilitado, ferido ou órfão, contacte as entidades oficiais para procederem à recolha do animal e o encaminharem para os Centros de Recuperação de Animais Selvagens.
