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Cheque dentista “não está a responder da melhor forma”, apenas metade foram utilizados no Alentejo, diz presidente da ARS (c/som)

Desde 2009 que o Governo emite os cheques dentistas destinado a crianças em idade escolar, na região alentejana, através da Administração Regional Saúde (ARS) Alentejo, apenas metade dos cheques emitidos foram utilizados.

José Robalo, presidente da Administração Regional de Saúde do Alentejo, reconhece que o cheque dentista “nem sempre está a responder da melhor forma”, em que, embora as pessoas tenham acesso ao cheque, “muitas vezes não o utilizam”.

Segundo o presidente da ARS Alentejo, para se obter melhores resultados neste âmbito é necessário ”ser mais proactivos”, e tentar que as pessoas “utilizem os recursos que têm”, afirmando que são oportunidades que “podem fazer a diferença”.

O primeiro cheque é atribuído aos sete anos, o segundo aos 10 e o terceiro e último aos 13 anos, embora cada criança possa vir a ser contemplada com mais do que um cheque por ano letivo, caso a sua situação assim o exiga.

Para crianças com sete anos de idade, foram emitidos por esta entidade um total de 2 977, no entanto apenas 1 552 foram utilizados.

No que diz respeito ao segundo cheque, atribuídos aos 10 anos, foram emitidos 4 144 e utilizados 1 785, e o terceiro cheque (13 anos) foram entregues 3 655 cheques e usados apenas 1 648.

Desde o ano 2000 a 2014, notou-se uma evolução significativa no que diz  respeito a crianças até seis anos de idade livres de cáries, em que passou dos 30,3 por cento, para os 67,4 por cento.

Embora se tenha notado um evolução, a meta definida pela Organização Mundial de Saúde para o Alentejo não está a ser cumprida, procurando-se que 80 por cento das crianças até 6 anos esteja livre de cáries.

“Ainda não temos o número que, obviamente, gostaríamos de ter”, afirmou José Robalo em análise aos resultados conseguidos neste âmbito.

José Robalo relembra ainda que, “neste momento, temos cinco higienistas orais” para o Alentejo, número de profissionais pelo qual afirma que “gostaria de ter mais”.

Embora a meta não esteja a ser cumprida, o presidente da ARS Alentejo considera “extraordinária”, a evolução conseguida, relembrando a proximidade dos profissionais com escolas e infantários.

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