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Domingo, Abril 28, 2024

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Comando Territorial de Évora comemorou Dia da Unidade e VIII aniversário em Vendas Novas (c/som e fotos)

O Comando Territorial de Évora da GNR assinalou o seu VIII aniversario e comemorou no dia 31 de outubro o Dia da Unidade, sendo Vendas Novas o palco das comemorações. A presidir às cerimónias que contaram com desfile e parada militar, onde foram condecorados alguns membros da corporação, esteve o Comandante Operacional, Major-General Rui Fernando Baptista Moura, estiveram também presentes o Comandante da Unidade, Coronel João Maia que entreviu na sessão, assim como Luís Carlos Piteira Dias, Presidente da Camara Municipal de Vendas Novas, o presidente da Camara Municipal de Vila Viçosa e o Presidente da Camara Municipal de Redondo.

 Rui Fernando Baptista Moura em entrevista à Rádio Campanário, sublinhou a importância deste dia para a Unidade, assim como, o “retorno das populações” e dos próprios elementos da GNR no que toca ao trabalho de proximidade que vem sido desenvolvido, em prol da segurança das pessoas, com programas vocacionados para os “idosos, comunidade escolar, quer para outras camadas da população,” sendo programas “cada vez mais próximos,” das pessoas. O Senhor Major-General acentuou ainda que “é isso que a guarda pretende ser, uma força humana e uma força próxima, uma força de confiança.” Nomeadamente com postos ambulatórios sendo impossível “ter um posto em cada população” segundo a ideia e as “leis de há cem anos atrás, quando foi prevista a colocação do 3º Batalhão em Évora e da 3ª Companhia no Distrito, a ideia era ter um posto por concelho, foi-se um pouco além disso nalgumas áreas, mas há uma regressão da própria população” já que algumas terras tem vindo a diminuir ao nível populacional. Por isso o Senhor Major- General acrescentou “que o serviço não se faz” com a obrigatoriedade “de ter um posto aberto, muitas vezes faz-se passando pelo local.” Concluindo que “um posto fixo tem um ónus muito pesado” seja na sua “própria manutenção, segurança, ou no atendimento” tornando-se “muito pesado no ponto de vista de recursos humanos.”    

 

 

 

O Coronel João Maia, Comandante do Comando Territorial de Évora da GNR, começou por dizer aos nossos microfones que “este dia é o dia em que nós reflectimos” para além disso é o dia em que os militares se juntam para “lembrar aqueles que já partiram.” Este dia é também a ponte que os faz “olhar para o futuro” e para “novos projetos.” Ao falar das dificuldades encontradas pelo Comando de Évora na actualidade, Rui Fernando Baptista Moura disse “estaria a mentir se dissesse que não existem constrangimentos, mas uma das nossas capacidades é a flexibilidade.” Referindo-se aos novos projectos como uma mais-valia para tentarem fazer sem estar “à espera que deem aquilo que necessitaríamos” porque “nas condições em que nós vivemos não podemos exigir.” Acrescentado que “são muitos os projetos, mas o foco são as pessoas, a proximidade.” Sendo isso “que as pessoas querem” para se sentirem “seguras.”

Em relação aos números do último ano dados a conhecer durante a cerimónia na área das contraordenações e na área criminal, sendo a “área criminal a que preocupa mais.” Durante o ano de 2016 foram apreendidas “51 arma o que pode ser um bocadinho, preocupante.” Podendo serem várias as leituras, mas ao ser feita tal apreensão, “é sinal que estamos a trabalhar bem e estamos a trabalhar no sentido de melhorar a vida e a segurança das pessoas.”

Vivendo o país momentos de contenção governamental, Rui Fernando Baptista Moura, garantiu, que não há risco para o Distrito Évora ver qualquer posto da GNR encerrado. Dos postos existentes, “apesar de alguns terem o efectivo mais reduzido, isso não significa menos segurança, não há plano para que seja fechado qualquer posto.”

Acrescentando que em relação à mudança de instalações de alguns desses postos, ou às obras que irão sofrer, “nós procuramos melhorar as condições dos nossos militares. Ao fazer o balanço destes 4 meses à frente do Comando de Évora, Rui Fernando Baptista Moura, considerou-o “positivo,” sublinhando o “excelente trabalho “que herdou do comando anterior e que irá “procurar dar continuidade àquilo que vinha sido feito.”

 

 

 

Luís Dias, Presidente da Camara Municipal de Vendas Novas, destacou a “honra” que foi para Vendas Novas a realização da cerimónia e as “boas relações “da Camara com o Comando Territorial de Évora, “ao longo do tempo.” Lembrou ainda que a sete de setembro a CMVN atribuiu a medalha de ouro da cidade, condecoração máxima, à GNR que “já leva mais de 100 anos a proteger os nossos cidadãos.” Relembrou ainda que Vendas Novas, com a sua localização estratégica “que traz muitas coisas boas, também traz uma serie de coisas más.” Tais como o facto de a cidade ser a “porta de entrada da criminalidade e do trafego.” Sendo peremptório o trabalho da Camara Municipal e da GNR como “barreira” à entrada da criminalidade no Distrito. Já que o recente reforço nos operacionais em Vendas Novas, trouxe mais segurança às populações. Considerando Vendas Novas como “um concelho calmo, tal como a maior parte dos concelhos do Alentejo. “Mesmo estando Vendas Novas mais exposto, devido à “sua proximidade com Lisboa e o Seixal, de onde vem muita criminalidade.” Mostrando-se satisfeito com a redução dos números do último semestre.    

 

 

 

Manuel Condenado, Presidente da Camara Municipal de Vila Viçosa, referiu que com a sua presença nesta comemoração, quis reconhecer a importância do trabalho da GNR no Alentejo, “em particular no nosso concelho.” Assim como toda a dedicação da GNR às populações.

 

 

 

António Recto, Presidente da Camara Municipal de Redondo, também considera de “extrema importância a GNR para esta região, ”já que é uma região “dispersa e envelhecida, com enormes carências e dificuldades.” Fundamentando que a presença da GNR junto dos idosos é “uma mais valia, fundamental.” 

 

 

 

 

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