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Comentário semanal do Eurodeputado João Pimenta Lopes aos microfones da Rádio Campanário (c/som)

Na revista de imprensa de hoje, 11 de outubro, contámos com o habitual comentário do Eurodeputado do PCP, João Pimenta Lopes.

Os temas abordados foram: A proposta de Orçamento de Estado para 2024, Governo quer guardar excedentes para gastar quando o PRR acabar e as expetativas para a reunião do Sindicato dos Médicos com o Governo.

No que diz respeito ao primeiro tema, o Eurodeputado do PCP começou por referir “para lá daquilo que é a propaganda do Governo , que insiste na ideia de que este é o maior orçamento de sempre, resta saber o maior para quê” acrescentando “aquilo que resulta evidente, numa primeira análise, é que os problemas concretos com que as pessoas se estão a confrontar neste momento, nomeadamente o aumento do custo de vida, os baixos salários, o problema da degradação contínua do SNS e da escola, os problemas da habitação, continuam sem respostas sem tomada de medidas.”

”Devia ser feita uma mobilização dos recursos que existem e que são muitos para resolver estes problemas e atrair pessoas, através da valorização de carreiras” disse ainda o eurodeputado a este propósito.

João Pimenta Lopes abordou ainda a questão da reposição do IVA nos bens alimentares referindo “iva zero já serviu as grandes superfícies e que sendo cortada vai penalizar novamente as famílias com mais aumentos sem intervir na regulação de preços e essa sim era uma medida necessária.”

No que diz respeito ao segundo tema, o Eurodeputado do PCP referiu “este é dinheiro quer já devia estar hoje a ser mobilizado para estas medidas tão necessárias para resolver os problemas concretos das pessoas e que se põem de parte para um futuro que é incerto e para financiar sabe-se lá o quê alinhado com aquilo que tem vindo a ser a política do PS, ditas contas certas que são sempre contas certas quando se trata de resolver o problemas das pessoas .”

No que diz respeito ao terceiro e último tema, João Pimenta Lopes “não podemos fazer futurologia mas infelizmente a política do Governo está bem à vista no que diz respeito à situação do SNS e à insistência da não valorização das carreiras profissionais.”

“Não há nenhum sinal para a adoção de medidas que são urgentes e necessárias, por exemplo, para inverter a situação da falta de médico de família, uma realidade que milhares de pessoas no nosso País sentem” concluiu.

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