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Quarta-feira, Novembro 13, 2024

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“Continua a haver muitas dificuldades”, refere Mariana Candeias, numa altura em que foram aprovadas 39 candidaturas das 60 apresentadas ao programa Comércio Investe (c/som)

O IAPMEI acaba de reforçar os apoios a estratégias de modernização do setor do comércio tradicional com um novo pacote de financiamento no valor de 40 milhões de euros.

A concessão dos apoios, que conjugam, em igual montante, incentivos não reembolsáveis com uma linha de crédito especial, garantida pelo Estado, coincidem com a divulgação dos resultados do concurso aberto este ano pelo IAPMEI ao abrigo da medida Comércio Investe, o novo instrumento criado para incentivar o aumento da capacidade competitiva do pequeno comércio de proximidade.

Na segunda fase, aprovou 657 projetos de modernização comercial, entre projetos individuais e projetos conjuntos, que têm associado a nível nacional um investimento superior a 48 milhões de euros.

 Estes projetos abrangem mais de 950 empresas e envolvem a criação potencial de mais de 1100 novos postos de trabalho ligados à atividade comercial. O montante do incentivo não reembolsável a conceder pelo IAPMEI é de 20 milhões de euros.

Em declarações à Radio Campanário, Mariana Candeias da Associação Comercial de Évora, salientou que “no Alentejo, houve 69 candidaturas, sendo que foram elegíveis 39, o que representa quase 50% de candidaturas não elegíveis”, salientando que a causa poderá ser “ a verba destinada para esta segunda fase e para os projetos individuais ser de 864 mil euros e poderá ser por aí, que tenha ficado esgotada”.

Mariana Candeias referiu ainda que “o concurso exigia que houvesse criação líquida de postos de trabalho e pelos cálculos do IAPMEI, para todo o país um aumento de 1100 postos de trabalho, o que seria ótimo, pode ser que correndo bem sejam mais do que esses”.

Fazendo uma avaliação da realidade do comércio tradicional no distrito de Évora, Mariana Candeias declarou que “continua a haver muitas dificuldades, continuamos a ver empresas a fechar”, no entanto também referiu que se iniciam “outros negócios” em áreas diferenciadoras.

O concelho de Vila Viçosa é para a dirigente associativa “uma questão particular” devido à indústria dos mármores, “que influencia toda a região”, embora siga a mesma tendência do distrito de Évora.       

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