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Da narrativa do Alentejo à excelência: ASSESTA premeia António Canteiro.

A entrega do prémio a João Carlos Costa da Cruz, bem como a apresentação do seu trabalho premiado, está agendada para ocorrer na Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago, em outubro deste ano, conforme anunciado pela ASSESTA – Associação de Escritores do Alentejo. Desde a sua criação em 2017, este prémio bienal, anteriormente apoiado pela Direção Regional de Cultura do Alentejo, vê agora a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo assumir o papel de parceiro, após a dissolução daquela entidade em dezembro.

A edição atual do prémio, que conta também com o apoio da Câmara Municipal de Beja, destacou-se pela excelência dos trabalhos apresentados, segundo a associação. O júri elogiou a obra vencedora por seu estilo literário sólido e a fluidez narrativa, destacando-a como um estudo profundo sobre a memória – suas dinâmicas, razões e métodos. Diferenciando-se pela sua abordagem inovadora, a obra distingue-se do estereótipo do Alentejo romântico, oferecendo uma perspetiva única sobre a identidade humana.

O título da obra vencedora foi destacado pela ASSESTA como potente, evocativo e em harmonia com a história narrada. O premiado, António Canteiro, pseudónimo de João Carlos Costa da Cruz, é natural de S. Caetano, Cantanhede, e reside em Febres. Além de sua formação no Conservatório de Música de Coimbra e colaborações com imprensa local, é técnico superior de Reinserção na Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais em Aveiro.

Com um portfólio literário que inclui 12 obras entre poesia e romance, António Canteiro é reconhecido no meio literário pelas várias distinções que recebeu, destacando-se entre elas os prémios Alves Redol, Nacional de Poesia Sebastião da Gama, de Poesia de Bocage, Bento da Cruz, de Poesia António Cabral, Literário Ferreira de Castro e de Poesia Fausto Guedes Teixeira, além de várias menções honrosas.

FOTO: Jornal de Coimbra

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