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“É preciso parar”, diz Joaquim Mourato, Pres. do IPP, relativamente aos cortes no Ensino Superior (c/som)

Nesta terça-feira, 26 de novembro, dia que o Orçamento de Estado 2014 vai a votos na Assembleia da República, onde está previsto um corte de 7,6% nas transferências do estado para o Ensino Superior, levaram Universidade e Politécnicos a anunciar, também eles, um corte, mas “de relações com o Governo”.

A Rádio Campanário falou com o Presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Joaquim Mourato, que explicou o porquê deste “descontentamento e reação” e como afeta o futuro das Instituições, “os cortes já vêm desde 2006, o ensino superior acumula neste momento cinquenta por cento de cortes e este vem somar em cima de muitos, e o que queremos dizer ao Governo é que a partir deste momento os cortes significam não pagar alguma coisa fundamental, estamos no limite e não há mais elasticidade possível.”

O Presidente, explana ainda a ideia de que encontrar outras formas de financiamento, estão num contexto muito difícil de resultarem, “é impossível aumentar propinas, não estamos no limite máximo do valor, mas as famílias não suportam esse aumento, e já verificamos uma perda de alunos, que sabemos perfeitamente que está ligado às dificuldades, que os projetos comunitários também não estão numa fase propicia, porque um quadro está a terminar, o próximo ainda não sabemos com o que contamos, parcerias com empresas, também elas passam por fases muito complicadas”.

Joaquim Mourato, termina frisando que “o Governo está a ir no sentido contrário das indicações da União Europeia e dos compromissos que assumiu na educação, pedia-se uma política de reforço e nem se consegue capacitação das instituições para gerir o seu próprio orçamento anual, vive-se numa incerteza”.

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