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Sábado, Abril 27, 2024

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EDIA pede 22M€ para “pagar“ energia: “a fatura disparou e não podíamos prejudicar os nossos beneficiários” diz Pres. José Salema(c/som)

A EDIA- Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva solicitou dois pedidos de empréstimo ao Estado, no valor global de cerca de 23 milhões de euros.

Para além destes pedidos, um de 15.8 milhões de euros, e outro de 7,1 milhões de euros, aprovados a 28 e 29 de dezembro, de acordo com a informação avançada pela Comissão de mercado de Valores Mobiliários, foi ainda efetuado um novo pedido de aumento de capital no valor de 41 milhões de euros.

José Pedro Salema, Presidente do Conselho de Administração da EDIA, empresa gestora da Barragem de Alqueva, em declarações à Rádio Campanário, justifica estes pedidos com a necessidade de corrigir alguns “desequilíbrios orçamentais.”

O responsável especifica que os dois empréstimos em causa foram para “pagar as despesas muito elevadas que tivemos com a eletricidade em 2023” explicando que o preço da energia elétrica esteve muito alto.

José Pedro Salema adiantou ainda que “tivemos um ano muito seco, com um verão muito prolongado o que obrigou a grandes consumos de água” Ainda assim, frisa, a EDIA garante “não é por o orçamento que estava previsto não contemplar estas despesas que vamos penalizar os nossos beneficiários.”

Relativamente aumento de capital no valor de 41 milhões de euros, o Presidente da EDIA explica tratar-se de uma operação completamente diferente. Resulta “da gestão integrada do estado e das empresas públicas”, acrescentando que a dívida da EDIA é “dívida da república Portuguesa e por isso a dívida global da EDIA é gerida pelo Ministério das Finanças.”

José Pedro Salema refere ainda que “entendeu a tutela que havia a possibilidade de fazer uma redução de dívida pelo pagamento antecipado de um empréstimo obrigacionista de há alguns anos atrás.”

A EDIA congratula-se com a decisão da tutela pois como explica “todas as empresas gostam de ver a redução da sua dívida”.

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