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Elvas: Confusão total. Nuno Mocinha apela para que os Elvenses se manifestem (c/som e fotos)

A Câmara Municipal de Elvas promoveu na tarde de terça-feira, 5 de agosto, pelas 19 horas, uma sessão de esclarecimento sobre a Creche de Santa Eulália, que tinha visto chumbado o protocolo que visava reabrir o referido espaço, na reunião de câmara realizada no dia anterior. A sessão que se realizou na Junta de Freguesia daquela localidade contou com a presença de Nuno Mocinha, presidente da edilidade Elvense, Vitória Branco, vereadora com o Pelouro da Educação, Cláudio Carapuça, presidente da Junta de Freguesia de Santa Eulália, João Laranjo, presidente da Segurança Social do Distrito de Portalegre e Graça Luna Pais, representante da Comissão de Melhoramentos do Concelho de Elvas.

No decorrer da sessão de esclarecimento, compareceram os vereadores Rondão Almeida, Elsa Grilo, Tiago Afonso e Manuel Valério com a pretensão de também eles se pronunciarem publicamente sobre o tema em questão.

A Rádio Campanário acompanhou os acontecimentos e no final falou com o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha. O autarca começou por dizer que os vereadores chumbaram o protocolo “por meras questões politicas, um protocolo que viabiliza que a creche continue aberta, mas uma coisa eu garanto ao povo de Santa Eulália, seja com a câmara ou sem a câmara havemos de encontrar uma solução para que a creche não feche”, acrescentando, “não vim aqui para discursos políticos nem sou obrigado a estar a ouvir um discurso político do comendador Rondão Almeida”.

Nuno Mocinha diz ainda que não acredita que os Elvenses “ continuem a assistir a isto e não venham a pronunciar-se, o que ontem levei à reunião de câmara é para o bem do concelho e vi quatro vereadores votar contra o seu próprio concelho, eles têm que meter a mão na consciência, assim não dá para continuar”, afirmando, “vou manter o meu mandato até ao fim, Elvas é livre, tem consciência e cada Elvense sabe aquilo que tem que fazer”.

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Rondão Almeida em declarações à Rádio Campanário justifica o porquê de ter recusado a proposta para a reabertura da Creche de Santa Eulália, “não reunia os requisitos legais, não há nenhum protocolo assinado neste momento entre a Segurança Social e a Comissão de Melhoramentos de Elvas para a qual se está a pedir que seja transferida uma verba de 30 mil euros”.

O comendador refere, “a maioria compreende que se essa creche era da gestão da Segurança Social agora a transferência para outra instituição, só tem que fazer uma coisa, transferir os meios para que a creche funcione, tal como vinha fazendo até aqui”.

Rondão Almeida finaliza, “a câmara vai ser gerida pela maioria, para isso é que a democracia serve e neste momento não tenham dúvidas continuo a ser o líder do Partido Socialista dentro da câmara, na Assembleia Municipal e perante todas as Juntas de Freguesia”.

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A Rádio Campanário falou também com João Laranjo, presidente da Segurança Social do Distrito de Portalegre que começa por dizer que não se mete em questões políticas da Câmara Municipal de Elvas, “agora este é um trabalho que tem estado a ser feito há meses entre a Segurança Social, a Junta de Freguesia de Santa Eulália, a autarquia e a Comissão de Melhoramentos, o problema aqui não é uma questão financeira o problema é não haver crianças em Santa Eulália”.

João Laranjo diz ainda, “a Segurança Social não tem vocação para gerir estes equipamentos e os 122 que existem no distrito são geridos por instituições, IPSS e misericórdias”.

O responsável elucida, “aquilo que ficou entendido entre todos é que a câmara numa primeira fase poderia entregar 30 mil euros à Comissão de Melhoramentos de Elvas e no final far-se-iam as contas”, finalizando, “sempre lutei para que esta creche não fechasse”.

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Alexandra Correia, residente em Santa Eulália e a trabalhar em Elvas, e que não tem com quem deixar a sua criança, disse à reportagem da Rádio Campanário que para resolver o seu problema só tem três soluções, “deixar a filha nos sintéticos que o senhor comendador mandou aprovar, deixa-la na casa do senhor comendador ou leva-la para o trabalho”, considerando “uma palhaça” o que se passou em Santa Eulália.

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