Uma cerveja artesanal confecionada a partir da bolota já pode ser encontrada no mercado, embora com confeção limitada.
A ideia surgiu ao ex-emigrante Nuno Dias que começou “por brincadeira” na quinta onde mora em Évora, mas que rapidamente mereceu a aprovação, primeiro de um vizinho que se aliou ao projeto e depois de quem provou a cerveja Balluta.
À Rádio Campanário o mentor da nova cerveja, Nuno Dias disse que “as pessoas ficaram admiradas com o sabor a malte, as cervejas que temos em Portugal são cervejas industriais, não têm a quantidade de malte que nós colocamos, é um sabor estranho mas agradável essa agradabilidade deu-nos incentivo”.
Nuno Dias antevê alargar a distribuição e levar a cerveja Balluta a várias unidades da restauração e depois esses restaurantes serem consumidores “e de acordo com o “feedback” vamos avançar para outros passos, a colocação de um projeto e fazer qualquer coisa maior para termos maior capacidade de produção”.
O mentor da cerveja de bolota diz ainda que “foi uma surpresa absoluta, não estava à espera, acrescentando, “quero que a cerveja tenha uma ligação muito direta aos frutos do Alentejo”.
{play}Nuno Dias cerveja balluta6agosto2014.mp3{/play}
Além da cerveja de bolota, a Balluta apresenta ainda mais três variantes, a Marialva, a S. Bruno e a Castiça. Em breve deverão surgir dois novos sabores, de alfarroba e romã.
