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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Elvas: “Não vamos deixar de apoiar obras, o que vai haver é uma mudança de foco”, disse o Sec. Est. de Desenvolvimento Regional, relativamente aos fundos dos novos quadros comunitários, em honra da visita às obras do Forte da Graça (c/som e fotos)

Manuel Castro Almeida, Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, visitou esta segunda-feira, 21 de Setembro, as obras de recuperação e requalificação do Forte da Graça em Elvas.

Recordemos que o Forte da Graça é uma das mais importantes construções militares do século XVIII, e foi classificado Património Mundial em 2012 pela UNESCO. No espaço, a Câmara de Elvas pretende instalar um Centro Interpretativo do Forte da Graça e um Centro de Arquitetura e Estratégia Militar, bem como outras infraestruturas relacionadas com o património.

Em entrevista à Rádio Campanário, Manuel Castro Almeida, afirmou que se encontra “ (…) muito satisfeito por ver uma boa aplicação de fundos europeus para recuperar um património muito valioso que estava totalmente degradado”. O Secretário de Estado ressalvou, também, o cumprimento exemplar, tanto a nível de tempo como a nível de custos.

Confrontado pela rádio sobre o facto de no seu discurso, nos Paços de Concelho, ter afirmado que as verbas dos novos quadros comunitários não vão contemplar estas grandes reestruturações, Manuel Castro Almeida afirmou que “ (…) não vamos deixar de apoiar obras, o que vai haver é uma mudança de foco”. De acordo com o Secretário de Estado, durante muito tempo, a prioridade teve focado nas infraestruturas e equipamentos públicos, mas que foi deixado para segundo plano “ (…) a falta de dinheiro nos bolsos dos portugueses”.

Manuel Castro Almeida afirmou à Rádio Campanário que a aposta dos novos fundos comunitários irá incidir, sobretudo, “ (…) na dinamização da atividade produtiva, na competitividade das nossas empresas”. Vai existir uma graduação que valoriza mais as empresas e o investimento privado do que investimento público. Contudo, o Secretário de Estado garante que este investimento público “ (…) não será abandonado (…) seria um erro grave”.

No caso do Portugal 2020, Manuel Castro Almeida refere, ainda, que têm “ (…) uma dotação importante, justamente, para património natural e cultural, (…) que tal como este, trazem riqueza e podem atrair turismo”. Recordamos que o valor da adjudicação é de 4.901.022,31 euros e a empreitada teve um prazo de execução de 330 dias o equivalente a 11 meses.

Em conclusão, Manuel Castro Almeida, espera “ (…) que a Câmara Municipal de Elvas tenha o engenho para trazer valor a este equipamento que precisa de ser aproveitado (…) se não for a Câmara Municipal a faze-lo, não há ninguém mais competente, no país, para o fazer”. 

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