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Domingo, Abril 28, 2024

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Évora: Com uma divida real de mais de 75 milhões, Município opta por saneamento financeiro e rejeita o Fundo de Apoio Municipal (c/som)

O Município de Évora irá avançar com um plano de saneamento financeiro, rejeitando o Fundo de Apoio Municipal (FAM), uma decisão que foi tomada por unanimidade na última reunião de câmara.

Em declarações à Rádio Campanário, Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal de Évora, esclarece que esta decisão foi tomada “olhando para a legislação do FAM, concluímos que a lei é muito má, é uma lei que na prática retira autonomia aos municípios e que coloca-os na dependência de uma entidade não eleita, e entendemos que deveríamos procurar a situação menos má”.

O Autarca revelou que com o saneamento financeiro irá “procurar entidades financiadoras e negociar com um conjunto de credores” acrescentando ainda que “a negociação com os credores parece mais fácil, á exceção das Águas de Portugal que não têm permitido qualquer tipo de negociação”.

Com uma divida real que ronda os 76 milhões, Pinto de Sá afirma que “seria uma obrigação, optar pelo Fundo de Apoio Municipal” caso não encontrasse entidades financiadoras e não conseguisse negociar com os credores.

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