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Domingo, Abril 28, 2024

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Ex-Árbitra Liliana Coelho fez a diferença! Uma mulher numa profissão “quase sempre” masculina!(c/som)

Há profissões que desde sempre estão associadas apenas a pessoas ou do sexo masculino ou do sexo feminino.

Ainda assim, começam a verificar-se mudanças na sociedade portuguesa.

A profissão de árbitro é de facto maioritariamente associada aos homens, no entanto há exceções, ainda que sejam poucas.

A Rádio Campanário, à margem da iniciativa criada pela Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol -APAF e que trouxe à Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa, Luís Godinho, um dos árbitros do panorama nacional e internacional do futebol, falou com Liliana Coelho, uma jovem que durante oitos anos foi árbitro no mundo do futebol.

Atualmente já não exerce essa função, mas continua ligada ao mundo da arbitragem uma vez que faz parte dos quadros da direção do Núcleo de Árbitros de Futebol da Zona dos Mármores.

Questionada pela Rádio Campanário como foi estar ligada a uma profissão maioritariamente ligada aos homens, Liliana Coelho começou por nos referir “no início foi encarado com pouca normalidade” salientando, no entanto, que após algum tempo e conhecimento das pessoas “eu fui ganhando confiança em mim e as outras pessoas também e a situação foi-se tornando normal.”

O que no início causou estranheza começou a ser encarada de forma normal “pelas pessoas em geral, pelos jogadores e pelos outros árbitros.”

Liliana Coelho foi árbitra durante 8 anos e neste momento desempenha funções como observadora, ou seja, ajuda os clubes a descobrir os novos talentos no mundo do futebol.

Não pretende voltar ás funções de Árbitra até porque, como refere, já concretizei “os objetivos que tinha para concretizar nesta área” apesar de acrescentar “ainda assim nós nunca deixamos de ser árbitros porque na verdade quando gostamos, gostamos.”

Não apenas na aceitação da diferença, Liliana Coelho considera que a formação e educação desportivas desde muito cedo junto das crianças é fundamental pois como refere “isso vai ajudar a construir o seu carácter, em termos de respeito ao próximo, na área desportiva e não só, pelas diferenças, para que possam ser melhores pessoas no futuro.”

 

 

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