O Hospital José Maria Grande em Portalegre, é a unidade no Alentejo que regista o maior número de falsas urgências.
Os dados foram avançados esta semana pela Administração Central do Sistema de Saúde.
Segundo o relatório, entre as 22 unidades do continente, oito têm mais de metade de falsas urgências.
Metade das urgências da região de Lisboa e Vale do Tejo, registadas nos primeiros seis meses do ano, foram falsas urgências. As pulseiras verdes, azuis e brancas, consideradas pouco ou não urgentes, foram 46,6%, o valor mais alto das cinco regiões do país. Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), em 22 hospitais do país este tipo de urgências aumentou em comparação com o mesmo período do ano passado, há 12 unidades acima dos 40% e oito em que são mais de metade dos casos.
Dos 13 hospitais da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, cinco subiram o número de não urgentes. Entre eles estão o Centro Hospital Lisboa Norte (50%), Loures (54%) e o Garcia de Orta (48%). E embora com alguns decréscimos, continuam a existir hospitais onde este se mantém um sério problema, como o hospital Amadora-Sintra (54%).
Embora as restantes ARS apresentem melhores valores globais, não estão isentas de problemas. No Norte estão três das unidades que fazem parte da lista do top oito das pulseiras verdes, azuis e brancas: Centro hospitalar Póvoa do Varzim, Santa Maria Maior e hospital Senhora da Oliveira.
No Alentejo sobressai a Unidade Local de Saúde no Norte Alentejano (52%).