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Gouveia e Melo na chefia da Armada? Marcelo diz que há “uma sucessão de três equívocos”

O Presidente da República comentou, ao início da tarde, a proposta do Governo de sugerir o vice-almirante Gouveia e Melo para substituir o almirante António Mendes Calado na chefia da Armada.

A notícia avançada pelo Notícias ao Minuto, refere que o Chefe de Estado referiu que “não foi tomada qualquer decisão e lembrando que a “palavra final” será sua”.

Marcelo Rebelo de Sousa lamentou que “o nome de Gouveia e Melo esteja agora envolvido numa situação de atropelamento de instituições”, numa altura em que é destacado na “sua carreira” e “atuação”, nomeadamente no processo de vacinação contra a Covid-19.

O Presidente da República referiu haver três equívocos.

Primeiro equívoco, “o almirante [António Mendes Calado] viu o seu mandato renovado a partir do dia 1 de março deste ano, normalmente essa renovação dura dois anos, mas mostrou uma disponibilidade para prescindir de parte do tempo para permitir que pudessem aceder à sua sucessão camaradas seus antes de deixarem a atividade”. E, prosseguiu, “nessa altura, foi acertado um determinado momento para isso ocorrer e que não é este momento”.

O segundo equívoco, “diz respeito àquilo que vi ser apresentado para a fundamentação” da alegada substituição. “Vi alegado que teria havido como razão a intervenção que fez, expondo o ponto de vista da Armada, (…), no processo de elaboração” da Lei de Defesa Nacional. Apesar das críticas às alterações, uma posição aliás acompanhada pelos restantes chefes dos ramos militares, “a partir do momento, em que foi votada a lei, acataram e respeitaram, um exemplo de lealdade institucional e não de deslealdade institucional”.

Terceiro equívoco, Marcelo Rebelo de Sousa refere que, “só faz sentido em falar em substituição depois de terminado o exercício de funções, não sendo esse o caso, em momento adequado, que não é este, quando se colocar essa questão colocar-se-á a questão da substituição”.

Marcelo afirma que “só há uma pessoa que tem o poder de decisão” nesta substituição, que é o Presidente da República. “A palavra final é do Presidente, e não vale a pena estar a antecipar decisões que não existiram”, concluiu, sem adiantar qual a data para esse momento, avança o notícias ao minuto.

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