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Segunda-feira, Abril 29, 2024

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Governo aprova em Conselho de Ministros o Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo!(c/som)

O Governo aprovou esta manhã, na generalidade, em reunião de Conselho de Ministros, realizada em Évora, ao abrigo da iniciativa “Governo + Próximo”,  Plano Regional de Eficiência Hídrica do Alentejo.

O plano prevê investimentos de 993 milhões de euros, com o objetivo de otimizar os nossos recursos, melhorar a eficiência e adaptar o território.

Na Conferência de Imprensa, realizada após a reunião de conselho de ministros, onde a Rádio campanário esteve presente, o Ministro do Ambiente e Ação Climática explicou os objetivos deste Plano.

A apresentação, inserida no programa do Governo Mais Próximo, decorreu ontem na Estação Elevatória dos Álamos, uma das maiores da Europa e um dos projetos mais transformadores da economia, do ambiente e da agricultura do Alentejo das últimas décadas.

A diminuição em cerca de 20% das disponibilidades hídricas nos últimos trinta anos e o aumento da temperatura do ar, fazem da gestão dos recursos hídricos uma prioridade. 

É neste enquadramento que surge o Plano de Eficiência Hídrica do Alentejo, promovido entre a área governativa do ambiente e ação climática, da agricultura e do turismo e que envolveu, também, as principais entidades competentes e stakeholders da região do Alentejo, numa abrangência geográfica focada nas bacias hidrográficas do Guadiana, Sado e Mira.

Para a resolução do problema foram aportadas pelas diferentes entidades e stakeholders mais de 70 medidas que podem ser realizadas a curto e médio prazo, sendo que 12 referem-se a medidas de gestão dos recursos hídricos, 12 para o setor urbano, 41 medidas para o setor agrícola, 2 para os setores da indústria  e 6 para o turismo . 

Cerca de 30% das medidas visam aumentar a eficiência, 45% visam a adaptação, 17% medidas ambientais e 8% a articulação (incluindo divulgação de boas práticas). 

O investimento total somado por todas as medidas é de 993 milhões de euros, sendo que cerca de 79% correspondem ao setor agrícola, 18% ao setor urbano e 3% para os restantes. 

De acordo com o plano, estima-se que seja possível reduzir os consumos de água no setor urbano e turístico em cerca de 10% (17 hm3) e nos aproveitamentos hidroagrícolas coletivos na ordem dos 12 % (29 hm3).

 

 

 

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