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Terça-feira, Abril 30, 2024

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Guilherme d’Oliveira Martins fala de cultura e democracia na apresentação de “O Enigma da Cultura” em Évora. C/fotos.

Hoje, sábado, 13 de abril, foi apresentada no Museu a obra “O enigma da Cultura”, de Guilherme d’Oliveira Martins, no âmbito de uma sessão do “Cenáculo: Clube de Leitura”, no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo O autor, atualmente Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian, é reconhecido pela sua notável trajetória e contribuições culturais. O livro, publicado em 2023, está também em destaque na Feira do Livro de Évora.

Na apresentação da obra “O enigma da Cultura” de Guilherme d’Oliveira Martins no Museu, durante uma sessão do “Cenáculo: Clube de Leitura”, o evento destacou-se pelo contexto enriquecedor em que ocorreu. A Rádio Campanário marcou presença e fez o registo das reflexões do autor, atualmente Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian.

Guilherme d’Oliveira Martins partilhou a sua honra em participar do evento, especialmente numa semana significativa onde ocorreu em Lisboa um encontro internacional do ICOM Europa focado na vitalidade dos museus e sua relação com a democracia. “Saúdo muito especialmente o nosso presidente da Câmara Municipal de Évora. É uma grande honra reencontrá-lo e a todos aqui, uma vez que os museus são fundamentais para a compreensão do património cultural e essa ligação entre museus e democracia é natural e muito necessária,” afirmou Martins.

O autor fez ainda referência à importância histórica e cultural de Évora, uma cidade que se distingue pela sua personalidade e pela riqueza do seu património, algo que o livro procura explorar ao questionar e dialogar com várias gerações. “O enigma da Cultura é justamente isso: a compreensão de que na cultura dialogamos com gerações que nos antecederam, em literatura, pintura, arquitetura. Este diálogo é vital para a continuidade cultural,” explicou.

Martins também destacou a importância das bibliotecas como espaços de conexão entre diferentes épocas. “As bibliotecas são reuniões de diferentes testemunhos das várias gerações, que estão próximas de nós e com as quais temos um diálogo especialmente responsável,” acrescentou.

Concluindo, o autor refletiu sobre a evolução dos museus desde gabinetes de curiosidades até se tornarem espaços organizados de património cultural, sublinhando a responsabilidade contínua de preservar e valorizar este legado para as futuras gerações.

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