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“Há boas experiencias no passado, importa aproveitá-las e melhorá-las no futuro dando-lhes outra dimensão, mais informada e mais competitiva”, diz Presidente da CCDR-A no workshop sobre cidades analíticas (c/som e fotos)

Debater a promoção de soluções, ideias e projetos inovadores no âmbito da analítica urbana e das cidades inteligentes, incentivando à criação e uso de ferramentas avançadas de processamento de dados, como suporte à gestão urbana e à tomada de decisão, foi o mote para a realização do workshop “Cidades Analíticas”. 

O evento decorreu no Auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, em Évora, ao longo da manhã do dia 20 de março.

O programa contemplou a divulgação da Conferência Internacional “Cidades Analíticas – Acelerar o desenvolvimento das cidades inteligentes em Portugal”, que tem lugar no dia 22 de abril em Lisboa, a atribuição do “Prémio Cidades Analíticas 2015” e ainda a apresentação de três casos de estudos e projetos da Região Alentejo. 

Entre os vários oradores destaca-se a presença de António Dieb, Presidente da CCDR, Rui Amaro Alves, Diretor-Geral do Território, António Costa da Silva, Vogal do POR Alentejo e de Miguel de Castro Neto, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza.

Em declarações à Rádio Campanário António Costa Dieb, Presidente da CCDR, que refere que “hoje em dia o processo de planeamento e de decisão do espaço urbano classificado como cidade não se compadece com a intuição ou a experiencia e a perceção de quem tem a responsabilidade de decidir, é preciso percebermos que há uma, cada vez maior, complexidade de intenções entre as pessoas e os seus agentes representativos, bens e serviços, as dimensões sociais que se vão cruzando no espaço urbano e que a decisão que tem que ser tomada tem que ter a preocupação de melhorar a qualidade de vida das pessoas e ser sustentável”.

“Há boas experiencias no passado, importa aproveitá-las e melhorá-las no futuro dando-lhes outra dimensão, mais informada e mais competitiva”, realça.       

António Costa da Silva, Vogal do POR Alentejo, em declarações a esta Estação Emissora salienta que muitas das medidas apresentadas são as medidas que vão de encontro “às áreas defendidas hoje aqui de manhã, nomeadamente ao nível do desenvolvimento urbano sustentável, está muito acentuado no eixo 4, aquilo que era no passado a politica cidades, estamos a falar essencialmente dos centros urbanos, estruturantes e também regionais, e o eixo 6, 7 e 8 são para os eixos urbanos complementares, ou seja, por um lado a cidade e por outro lado as vilas, que têm a oportunidade de encontrar financiamento no âmbito da programação daquilo que no passado era a regeneração urbana e politica de cidades”.

“Cidades Analíticas” é uma iniciativa da Secretaria de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza (SEOTCN), promovida pela Direção‐Geral do Território (DGT) e financiada pelo European Economic Area Grants (EEA Grants) no âmbito do Programa “Fundo para as Relações Bilaterais ao nível nacional”.

Relativamente ao Prémio Cidades Analíticas 2015, decorre até 1 de abril de 2015 o prazo para a apresentação de candidaturas ao concurso, promovido pelo Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), através da Direção-Geral do Território.

O concurso visa reconhecer, estimular e premiar projetos e/ou as melhores práticas ao nível do desenvolvimento de soluções de "Cidades Analíticas", entendendo-se por tal as cidades que desenvolvem uma base fundamental de dados relativos aos fenómenos urbanos e métodos avançados de pesquisa e cruzamento desses dados, que orientam a tomada de decisão acerca da gestão urbana, sendo essencial, para este efeito, o desenvolvimento de sistemas de informação, redes e plataformas tecnológicas de conhecimento e inovação urbana, com enfoque nas dimensões de Gestão e Participação.

O valor do Prémio é de cinco mil euros e ao concurso pode concorrer qualquer pessoa singular ou coletiva, pública ou privada, registada em Portugal.

 

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