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Sábado, Abril 27, 2024

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“Há mais pedidos de ajuda mas a manta é curta… tapamos de um lado , destapamos do outro” diz Tiago Appleton, Banco Alimentar de Évora(c/som)

 

Os Bancos Alimentares contra a Fome espalhados por todo o país enfrentam neste momento grandes dificuldades pois o aumento do custo de vida trouxe também o crescimento dos pedidos de ajuda.

A Rádio Campanário falou com Tiago Appleton, do Banco Alimentar Contra a Fome de Évora, para perceber a situação deste Banco alimentar e as dificuldades com que se debatem atualmente .

Tiago Appleton começou por nos referir “ a situação no banco Alimentar é igual à do país, sofremos com o aumento da inflação e do custo de vida” acrescentando ainda “os portugueses estão com menor poder de compra, muitos no limiar da pobreza, os que já eram pobres ainda estão mais pobres.”

Rtiago Appleton explica “o Banco Alimentar contra a fome de Évora sente a pressão por parte das Instituições beneficiárias de auxiliar mais pessoas, chegar a famílias e pessoas que não precisavamm de ajuda mas que agora precisam.”

Para o responsável do banco Alimentar de Évora,” o número de pobres aumenta, o número de pedidos aumenta junto das instituições, que por sua vez nos pedem a nós para reforçarmos os cabazes e novas Instituições surgem a pedir ajuda.”

A manta é uma manta curta, puxamos para tapar um lado e destapamos do outro” adianta Tiago Appleton.

O Banco Alimentar contra a fome de Évora ajudam, numa base regular, entre 40 a 50 instituições no distrito de Évora e numa base mais alargada, ou seja com ajudas mais pontuais decorrentes de excedentes que armazenam, cerca de 80 instituições.

O responsável do Banco Alimentar de Évora, questionado se estão com problemas de Stock de bens alimentares, Tiago Appleton refere “felizmente que o nosso armazém está quase vazio e digo felizmente porque nós fazemos o nosso planeamento e aprovisionamento em função das duas campanhas anuais que temos e quando iniciamos um,a campanha, por norma, já não temnos stock.”

A próxima campanha vai decorrer no final de novembro , nos supermercados aderentes, contando “o banco alimentar de Évora com a boa vontade, as doações e a generosidade dos Portugueses e dos Alentejanos em particular.”

 

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