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Domingo, Abril 28, 2024

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Incêndios florestais no distrito de Évora consumiram este ano menos mil hectares do que no ano transato (c/som)

A época mais crítica em incêndios florestais, a Fase Charlie, que decorreu entre 1 de julho e 30 de setembro, registou este ano uma menor área ardida comparativamente com o ano transato.

A Rádio Campanário falou com o comandante das Operações de Socorro do Distrito (CDOS) de Évora, José Ribeiro, que neste momento está em condições de fazer “um balanço extremamente positivo” daquilo que foi a campanha das duas Fases, a Bravo que começou no dia 15 de maio e se prolongou até 30 de junho e também da Fase Charlie, “que é aquela de maior gravidade e maior número de ocorrências que se iniciou no dia 1 de julho e terminou no dia 30 de setembro”.

Segundo o comandante, durante esse período, não se registaram nem mortos nem feridos graves, havendo apenas “pequenas situações de bombeiros assistidos, ou feridos leves”, situações que “não mereceram grande preocupação”.

Salienta que o número de ocorrências “foi mais reduzido” (213 até 15 de outubro) que no ano anterior, o mesmo sucedendo com a área ardida, em que no final da Fase Charlie, “foi inferior aos dados do ano passado”.

Se no ano de 2015, houve uma área ardida de “1500 hectares”, este ano, a 30 de setembro, estávamos abaixo dos 500 hectares”.

Ainda assim este é um número que poderá aumentar, segundo José Ribeiro, “decorrente das queimadas, mas nada se compara aos valores que tivemos no ano passado”.

Em termos operacionais, o comandante diz que “houve uma boa resposta dos dispositivos com grande disponibilidade de todos os combatentes, cumprindo aquilo que são os procedimentos e os tempos que estão definidos na diretiva e também daí podemos dizer que foram cumpridos os objetivos”.

Durante a Fase Charlie estiveram no terreno 220 operacionais apoiados por 40 viaturas, meios que considera serem os necessários tendo em conta “o risco e o histórico das ocorrências”. Tendo ainda permitido que “na fase mais critica durante o mês de agosto e também na primeira semana de setembro, fossemos prestar apoio a outros distritos, nomeadamente no Norte e no Centro do país”, para onde foram mobilizados “vários grupos de combate” e ainda no grande incendio na Madeira.

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