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Domingo, Abril 28, 2024

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Indivíduos oriundos de Marrocos, Argélia e Gâmbia deixam edifício da Refer e são acolhidos em centro temporário.

De acordo com informações divulgadas pelo site Lidador Notícias, ontem foi realizada a transferência de 37 pessoas que residiam no Edifício Refer, propriedade alugada pela Cruz Vermelha Portuguesa, para um Centro de Acolhimento Temporário (CAT), criado pela Câmara Municipal de Beja (CMBeja). Este centro foi instalado no antigo estádio de futebol, Estádio Municipal Flávio Santos, para abrigar indivíduos do sexo masculino, com idades entre 23 e 63 anos, oriundos de Marrocos, Argélia e Gâmbia. A maioria destes homens, anteriormente empregados na agricultura regional, encontrava-se desempregada.

O presidente da CMBeja, Paulo Arsénio, explicou ao Lidador Notícias que a montagem dos contentores no CAT é uma medida temporária, prevista para durar entre um e dois meses, assumida integralmente pela autarquia. O objetivo é manter o centro em funcionamento até que os ocupantes sejam realocados em Centros de Acolhimento permanente ou em alojamentos providenciados pelos seus empregadores. Arsénio detalhou ainda que o custo do aluguel dos contentores e do gerador de energia elétrica é de 5.000 euros por mês, assegurando que o local contará com vigilância adequada durante sua operação, e que não serão adicionados mais contentores além dos já instalados pela Câmara.

Após a realocação dos ocupantes, o Edifício Refer será limpo e selado, num processo que ficará a cargo da Cruz Vermelha, que posteriormente devolverá o imóvel à sua proprietária, a Infraestruturas de Portugal (IP). Resta ainda esclarecer como será resolvida a questão contratual existente entre a Cruz Vermelha e a IP, visto que o contrato de aluguel vigora até 2032.

FOTO: JN

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