Os investigadores da Universidade de Évora contratados pela Start Campus, para avaliarem os valores naturais para a implementação do DataCenter de Sines, estão a ponderar abandonar a consultadoria.
Os investigadores da Academia Alentejana consideram que a exigência com que trabalham não está a ser respeitada.
Segundo os Investigadores, e de acordo com a informação avançada pela RTP, de acordo com os mesmos, há habitats prioritários que foram arrasados dentro de uma zona especial de conservação, o que é proibido por legislação europeia.”
Carla Pinto Cruz, professora e investigadora do MED da Universidade de Évora, explica que à data da contratação não existia qualquer “plano de salvar em condições e com hipótese de sucesso, o habitat” .
Segundo a responsável, uma cartografia anterior prova que estas espécies existiam no local. Também a Liga para a Proteção da Natureza, que participou na consulta pública deste projeto, já tinha alertado para esta ilegalidade.
