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Quinta-feira, Maio 2, 2024

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José Pedro Salema: “A este ritmo, em menos de dez dias atingiríamos pleno armazenamento no Alqueva” (c/ áudio)

José Pedro Salema, presidente do Conselho de Administração da EDIA, revelou à Rádio Campanário que estão a chegar ao Alqueva 1669 m3 de água por segundo. “Estamos a ter um pico de cheia”, acrescenta.

O responsável pela EDIA reconhece a existência dos efeitos que o mau tempo tem provocado por todo o país, mas afirma que “o Alqueva vive destes momentos”. “Todos os rios e ribeiras, que quase não correm durante anos, trazem depois muita água”, comenta, reforçando: “Sabemos que é assim. Foi por isto que o Alqueva foi construído. Só não sabemos que dia é que a água vem”.

José Pedro Salema confirma que a estrutura alentejana está preparada para encaixar muita água, “para a guardar para outros momentos, para outros anos”. “Uma vez cheio, o Alqueva é capaz de atravessar um período de três ou quatro anos sem água e garantir os abastecimentos todos. 

Algumas barragens na vizinha Espanha abriram já as suas comportas, de forma a atenuarem os efeitos da forte precipitação. Questionado sobre o assunto e a situação da barragem de Alqueva, José Pedro Salema deixa claro: “Se continuássemos a este ritmo, em menos de dez dias atingiríamos a cota de pleno armazenamento”, momento em que seria necessário tomar a decisão de abrir ou não as comportas. 

Para já, “Alqueva está a fazer o seu papel, de atenuar as cheias e encaixar essa água para os momentos em que o rio não a traz”. “Sabemos que o no verão vamos voltar a ter temperaturas elevadas e esta água fará falta para produzir alimentos no Alentejo”. 

 

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