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Domingo, Abril 28, 2024

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José Rilhas demite-se da Associação Tauromáquica Redondense e diz “eu quero é resolver e não arranjar mais problemas” (c/som)

O dirigente da Associação Tauromáquica Redondense, José Rilhas demitiu-se de funções, depois de sete anos ao serviço da coletividade, anunciando a partir de agora qualquer desresponsabilização com a atividade realizada no Coliseu de Redondo.

Em entrevista à Rádio Campanário o ex-dirigente declarou que a sua demissão não se deve a nenhum motivo em especial, mas julga “ter chegado a altura de cessar funções”, frisando que saiu “a bem com todos da associação (…) é certo que saio num momento em que o Coliseu de Redondo está definitivamente consolidado no panorama taurino nacional e isso era muito importante que acontecesse porque era um dos objetivos da associação criada em 2009 e neste momento o Coliseu terá um bom caminho” devido “ao trabalho desenvolvido até aqui (…) saio com o sentimento de dever cumprido”.

Questionado sobre se a sua demissão se deve a problemas de índole financeira, José Rilhas refere que “neste momento, a nível financeiro (a Associação Tauromáquica Redondense) não tem problemas, não devemos nada a ninguém, está de boa saúde”.

Quando confrontado com o facto de mencionar no comunicado “problemas de grande complexidade que urge sarar o mais rapidamente possível e que passam por devolver a honestidade a esta atividade”, o dirigente demissionário salienta que “essas palavras são o que sinto e têm a ver, de uma maneira geral, com aquilo que se passa no panorama taurino nacional, que é bem visível, mas em relação ao Coliseu de Redondo, penso que a honestidade, a credibilidade, o profissionalismo e a confiança, sempre estiveram presentes no trabalho que tem sido desenvolvido”, acrescentando, “é claro que o Coliseu de Redondo se confronta com contactos com essas pessoas e com outras situações que poderão, porventura, algumas vezes, não terem sido as mais corretas (…) falo de uma maneira geral, os problemas que a tauromaquia têm acabam por ser problemas como noutra atividade (…) para bem da tauromaquia têm que ser resolvidos”.

Instado a pronunciar-se sobre as maiores dificuldades que ocorreram ao longo dos sete anos em que esteve na Associação Tauromáquica Redondense, José Rilhas refere que houve uma grande vantagem em a Câmara Municipal de Redondo, “em boa hora, com a Santa Casa da Misericórdia, ter recuperado exemplarmente o Coliseu, o que faz com que o arranque da atividade taurina no concelho despertasse algum interesse e não sentimos dificuldades em começarmos a ter muitas pessoas, pela curiosidade de ver a recuperação do Coliseu, uma surpresa a nível nacional”.

“O que eu quero é resolver problemas e não arranjar mais problemas, esta minha saída é para resolver uma questão minha que neste momento está resolvida (…) claro que a tauromaquia tem dificuldades”, declara.

Em relação à saída de João Miguel Capinha Alves da associação, refere que “as condições foram as mesmas, achou que devia sair na altura, é um homem que está intimamente ligado com a tauromaquia mas saiu pacificamente”.

Se se identifica com os motivos que levaram à saída de João Miguel Alves, da Associação Tauromáquica Redondense, José Rilhas afirma que “são motivos pessoais que nada têm a ver com algum mau estar dentro da associação e na altura o Miguel Capinha Alves decidiu fazer isso com muita pena minha”.

No entanto “há que entrar mais alguém para a direção porque o máximo são cinco e agora eram três, estão dois e penso que os meus colegas irão desenvolver esforços para mais alguém pegar na direção da Associação Tauromáquica Redondense”.

No final deixou um agradecimento especial ao público, “que é muito importante, o público está avir ao Coliseu de Redondo, este ano foi espetacular, tivemos uma casa cheia e outra esgotada (…) temos que continuar este caminho porque a tauromaquia faz parte da cultura do nosso país”.

 

 

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