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Domingo, Abril 28, 2024

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Luís Mourinha não concorda que medidas compensatórias para os combustíveis possam vir a ser atribuídas só ao setor dos mármores (c/som)

O Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, Luís Mourinha, considera que “não faz sentido, ser beneficiado apenas um setor”, relativamente às medidas compensatórias do aumento do preço dos combustíveis e da instalação de postos de gasolina em determinadas zonas do país.

Em declarações à Rádio Campanário, Luís Mourinha refere que o interesse que tem no preço dos combustíveis, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Estremoz, “é que eles baixem, para que baixem os custos de funcionamento da estrutura, mas eu penso que deve ser a política nacional e não a local, mesmo que seja para beneficiar as empresas exportadoras, de transportes, há outros métodos sem ser em determinadas zonas”, questionando, “porque não abastecerem em Estremoz e terem os mesmos benefícios ao abastecerem noutras zonas?”.

Instado sobre o reflexo no setor dos mármores, expressa, “o custo de funcionamento das empresas, não são só para os que vão fazer transportes e o custo do próprio funcionamento, da zona dos mármores, dos vinhos, de toda a atividade económica, não faz sentido, ser beneficiado apenas um setor (…) mas isso tem que ser uma política nacional (…) e quem define é a Assembleia da República”.

Recorde-se que o Governo vai criar descontos para as transportadoras de mercadorias em postos de gasolina em três zonas de fronteira com Espanha e nas antigas SCUT do interior.

A proposta é provisória, e será implementada em apenas três concelhos-piloto, Elvas, Vilar Formoso e uma terceira região a definir, e só os transportes de mercadorias com mais de 35 toneladas poderão usufruir dela. Pelo menos, até haver proposta definitiva.

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