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Mármores alentejanos em destaque na exposição “Primeira Pedra” em Lisboa

Os mármores alentejanos estão em destaque na exposição “Primeira Pedra 2016/2022”, que está patente no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, até 25 de setembro, indicou hoje a Associação Portuguesa da Indústria dos Recursos Minerais (ASSIMAGRA).

A exposição, inaugurada no dia 23 de junho, conta “com 74 obras originais em pedra portuguesa”, disse a associação, em comunicado enviado à agência Lusa.

As obras foram “desenhadas por 36 autores de 15 países, onde se destaca a presença dos mármores alentejanos” entre “as mais variadas pedras provenientes de múltiplas regiões portuguesas”, acrescentou.

Fonte da ASSIMAGRA contactada hoje pela Lusa precisou que, das 74 obras expostas, “24 são em mármore alentejano”.

A inclusão na exposição de criações artísticas feitas com este material “confirma, uma vez mais, que [o mármore alentejano] tem todos os requisitos para ser reconhecido como pedra património mundial”, frisou a ASSIMAGRA.

“Do mais puro branco aos rosas, azuis e tons negros”, a exposição apresenta “variadíssimos tipos de mármore alentejano” e evidencia que este material se distingue “de todos os outros, precisamente, pela sua beleza e excelência ornamental”.

O próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lembrou, na cerimónia de inauguração, que esta exposição “é uma promoção da pedra portuguesa da forma mais nobre, mais inteligente e mais eficaz que há”, recordou a associação.

A mostra no Museu Nacional dos Coches marca o final do programa “Primeira Pedra” ou “First Stone”, iniciado em 2016 pela associação cultural experimentadesign em parceria com a ASSIMAGRA.

No dia 23 de junho, aquando da inauguração, a presidente da experimentadesign, Guta Moura Guedes, explicou à Lusa tratar-se de “uma exposição de arquitetura, arte e design contemporâneos, linguagens deste século, do século XXI”.

A iniciativa é constituída por obras “feitas em pedra portuguesa e produzidas pela indústria nacional e, muitas das vezes, artesãos, nacionais também”, acrescentou.

Esta é “uma oportunidade única de se ver todo o material produzido durante seis anos, que passou por Londres, Veneza, Nova Iorque, Milão, Dubai, uma oportunidade única de ver toda a coleção junta”, disse.

Dos autores com obras expostas destacam-se, entre outros, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura, Fernanda Fragateiro, Ai Weiwei, Vhils, Carsten Höller, Marina Abramović, Julião Sarmento ou Philippe Starck, entre outros.

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