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Domingo, Abril 28, 2024

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Ministra da Cultura lamenta morte do músico e intérprete Júlio Costa, do grupo Trio Odemira

A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta profundamente a morte do músico e intérprete Júlio Costa (1935-2021), que, com o irmão Carlos Costa, fundou o Trio Odemira, numa das colaborações mais emblemáticas e produtivas da música popular portuguesa.

Em nota publicada hoje na página oficial do Governo é referido “A música popular portuguesa deve muito Júlio Costa e ao trabalho conjunto do Trio Odemira, exemplo maior de uma conjugação entre o cancioneiro português e a expressão maior da música popular das mais diversas culturas e origens. Ao longo dos anos Júlio Costa, juntamente com os seus cúmplices, foi o rosto e a marca de um modo de contar a história dos povos e das comunidades e, também, de através da música, as dar a conhecer e preservar.”

A mesma nota indica ainda “no imaginário de várias gerações de portugueses, fica a memória de um reportório pleno de encontros entre as mais profundas tradições e a capacidade de, ao se narrarem histórias, se poder prolongar, no fazer contemporâneo, os sons de tantas memórias coletivas a que o conjunto deu novos caminhos.”

A Ministra da Cultura refere ainda “acarinhado pelo público português, o Trio Odemira é indissociável do talento e da criatividade de Júlio e Carlos Costa, os fundadores desta banda que a história da música popular portuguesa recordará sempre pelo exemplo de quem votava a esta arte uma dedicação inabalável. Na voz de Júlio Costa, chegou-nos um mundo e, também, o nosso mundo chegou a outros. Percorreram o país e o estrangeiro, levando Portugal e as suas memórias nas músicas, muito em particular as sonoridades do Alentejo, mas aprendendo permanente e incorporando na sua, as tradições de muitos outros” enviando condolências à família e amigos.

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