A Associação Transfronteiriça Lago Alqueva (ATLA) está a desenvolver um Plano de Ação para o período 2014/2020, um instrumento considerado essencial para o desenvolvimento socioeconómico dos municípios envolvidos, que nos últimos anos perderam população.
À Rádio Campanário o presidente da ATLA explica que “o Plano de Ação define toda a lógica de investimento de uma das únicas associações transfronteiriças que Portugal mantem com Espanha, neste caso há toda uma região abrangida pelo Lago de Alqueva, que inclui os municípios que lhe são adjacentes e os ayuntamientos do lado espanhol e esse Plano de Ação incide sobre o Quadro Comunitário 2014/2020 e define os eixos principais de atuação de todos os municípios, não só na implementação dos fundos transfronteiriços mas também outros projetos à comunidade de índole cultural, de índole educativa e territorial definidos no Plano de Ação, os eixos fundamentais que têm a ver com a sustentabilidade ambiental, ordenamento do territorial, o turismo e com a própria gestão e governação deste plano, é no fundo um consenso generalizado da região não só em termos do poder local mas também do poder institucional de grandes atores regionais ”.
Quando questionado sobre a perda de população nos concelhos portugueses da ATLA e de território, e de importantes empregadores da região, José Calixto conta que estão programadas reuniões em Espanha com associações de ayuntamientos que fazem essa defesa no território espanhol, dos dois lados da fronteira, iremos utilizar todos os argumentos que tivermos ao nosso alcance dentro da lei, para ultrapassar este fato que é penalizador para a região de Alqueva”.
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Fazem parte da Associação Transfronteiriça Lago Alqueva (ATLA) os municípios portugueses de Alandroal, Moura, Mourão, Portel, Reguengos de Monsaraz e Serpa, e os ayuntamientos espanhóis de Alconchel, Cheles, Olivença e Villanueva del Fresno.
