Vila Viçosa acordou, hoje, quarta-feira, 8 de janeiro, em “águas agitadas”, vendedores ambulantes em desacordo com a autarquia, com dezenas de militares do Destacamento de Intervenção e Destacamento de Reguengos de Monsaraz da Guarda Nacional Republicana a garantir a segurança e a ordem na vila.
De acordo com a deliberação da Câmara Municipal de Vila Viçosa, do dia 6 de Novembro de 2013, os mercados semanais e as feiras anuais realizam-se nos Pelames, esta foi uma decisão não aprovada por parte dos vendedores ambulantes que se recusaram a realizar o primeiro mercado.
As primeiras horas desta quarta-feira, provocaram agitação porque a maioria dos feirantes recusou-se a instalar-se no novo recinto, tendo estes rumado ao antigo local, em vigília, aguardando pela hora de abertura da Câmara Municipal, para aí reunirem com o Presidente da Autarquia, Manuel Condenado, a fim de tentarem negociar a mudança.
No entanto a reunião não levou à alteração da posição da autarquia, mantendo-se a realização dos mercados nos pelames, apesar destes considerarem prejudicial, tal como nos disse o porta-voz dos vendedores ambulantes, “as pessoas não vão lá comprar porque fica muito longe da vila”.
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Mas uma outra porta-voz, alerta a todos os feirantes para “a armadilha lançada pelo presidente do município”.
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O Presidente, Manuel Condenado, após a reunião com os vendedores, confirmou à Rádio Campanário a reunião do executivo com os cinco representantes dos vendedores, “mostramos a deliberação da reunião de câmara e explicámos que não tem volta atrás, sabemos que é um pouco mais distante do centro da vila, não é no largo D. João IV, mas está praticamente no centro da vila, situado na zona urbana”. Manuel Condenado diz ainda que “os argumentos aduzidos pelos vendedores não alteram absolutamente nada das nossas intenções daquilo que deve ser o espaço urbano de Vila Viçosa, estas mudanças tinham que acontecer, o terreno é de um particular.”
O Edil termina asseverando que “também não somos inflexíveis ao ponto de irmos fazendo uma avaliação, mercado a mercado, feira a feira, e se sentirmos a necessidade de tomar algumas medidas, tomaremos certamente”.
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