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“No Alentejo aderiram 12 IPSS reforçando a sua missão, ajudar os refugiados da Ucrânia” diz Tiago Abalroado Presidente da UNITATE

No passado dia 08 de abril de 2022 a UNITATE – Associação de Desenvolvimento da Economia Social, IPSS de âmbito nacional focada no desenvolvimento da Economia Social em Portugal  lançou uma iniciativa de Mapeamento Nacional das Respostas de IPSS para Refugiados da Ucrânia, com o apoio da KGSA Advogados.

Nesse âmbito, a Rádio Campanário falou com o Presidente da UNITATE, Tiago Abalroado,  sobre no que consiste este mesmo mapeamento ao que respondeu “Este mapeamento tem como objetivo identificar as respostas desenvolvidas pelas IPSS ao nível do apoio ao alojamento e ao emprego, direcionado especificamente para os refugiados provenientes da Ucrânia, e o objetivo é termos a nível nacional, incluindo o território das ilhas, esta fotografia, em termos daquilo que são  as disponibilidades manifestadas pelas IPSS’s a estes dois níveis e depois fazer a ponte com as estruturas oficiais para que possam estar identificadas setas disponibilidades e depois quando surja a necessidade em cada território de encaminhar as pessoas que vão chegando, para fazer com mais facilidade esse encontro entre a disponibilidade e a necessidade.

Quando questionado acerca de qual o ponto da situação desta iniciativa de mapeamento e que números é que esta iniciativa apresenta no Alentejo respondeu “Nós temos neste momento em todo o território nacional 60 IPSS que já manifestaram disponibilidade ou por via de alojamento ou por via do emprego, e temos no território do Alentejo 12 IPSS’s inscritas e mapeadas sendo 7 no distrito de Évora, 3 em Portalegre e 2 em Beja. Julgamos que é uma adesão muito significativa, tem em conta também que as instituições têm os recursos limitados e o facto de se disponibilizarem é de facto muito positivo”.

Questionamos também qual seria o próximo passo, depois de mapear estas IPSS’s, ao que confirmou “o passo seguinte passará numa primeira fase por estabelecer uma articulação quer com o Ministério da Segurança Social, quer com a Autoridade Nacional das Migrações, que vamos contactar dando nota dos dados que obtemos, neste momento temos também o consentimento das entidades envolvidas para podermos transmitir esta informação a entidades oficiais, e a partir estabelecer a tal ponte entre as sinalizações realizadas pelas instituições e as necessidades que vão surgindo em cada momento no território”.

Por fim falamos acerca de apesar dos constrangimentos e de algumas dificuldades publicamente conhecidas nas IPSS’s, ainda assim estas IPSS’s portuguesas, nomeadamente as do Alentejo estão na linha da frente e mostram-se presentes para ajudar estes refugiados da Ucrânia, ao que referiu “Sem dúvida, as IPSS’s são inquestionavelmente um pilar da nossa sociedade e representam uma fatia muito significativa da economia portuguesa, estando em todos os concelhos, e em muitas freguesias do país, sendo nessas áreas os maiores empregadores, e nessa medida também têm aqui uma obrigação social que decorre da sua missão e naturalmente estão sempre disponíveis enquanto pedras do território para apoiar nas diferentes situações que vão surgindo, por exemplo no cenário da pandemia, temos agora também a sua disponibilidade manifestada neste ponto de guerra e em que é necessário acolher quem precisa.

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