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“Nuno Mocinha terá alguma razão neste caso e teve coragem para fazer o que fez”, diz Tiago Abreu, vereador da Câmara de Elvas pelo CDS/PP (c/som)

“Eu esperava quando fui eleito que assistiria de camarote à implosão do PS local porque nunca dá certo manter na lista um autarca e muito menos um autarca com 20 anos de câmara municipal, mais cedo ou mais tarde isso dar-se-ia, mas deu-se mais cedo do que eu e a maioria das pessoas esperava”.  

Foi desta forma que Tiago Abreu, vereador sem pelouros da Câmara Municipal de Elvas, eleito pelo CDS/PP nas eleições autárquicas de 29 de setembro de 2013, reagiu à Rádio Campanário, sobre a crise politica instalada entre os eleitos do Partido Socialista na Câmara Municipal de Elvas.

Tiago Abreu diz ainda, “se acompanhássemos os eventos da câmara e o que tem sido a exposição pública de um e de outro, quem era presidente de câmara, pelo menos na cabeça do próprio, era Rondão Almeida”, acrescentando, “quem tinha os pelouros de tudo o que era visível e politicamente mais apelativo era o senhor vereador Rondão Almeida, e o senhor Nuno Mocinha era mais um vereador como outro qualquer”.

O vereador Tiago Abreu conta ainda que o que se passou na reunião de câmara desta terça-feira foi que “Nuno Mocinha disse eu é que fui eleito presidente de câmara pelos elvenses, estou a ser um mero vereador e retiro os pelouros a Rondão Almeida e Elsa Grilo”.

Tiago abreu manifestou ainda preocupação “com os prazos para uma série de fundos comunitários e essa instabilidade prejudica o PS mas sobretudo Elvas e os elvenses”.

O vereador sem pelouros do CDS/PP diz ainda, “já na reunião anterior, Nuno Mocinha abandonou a reunião porque Rondão Almeida apresentou uma serie de propostas de última hora sem conhecimento prévio de Nuno Mocinha que se sentiu ultrapassado, deixando a reunião a ser liderada pela vice presidente Elsa Grilo e na altura percebi que o ambiente estava de cortar à faca, eu estou em crer que isto é um acumular de situações que têm vindo a acontecer”.

Tiago Abreu finaliza dizendo, “Nuno Mocinha terá alguma razão neste caso e teve coragem para fazer o que fez porque é preciso coragem para afrontar aquela gente”.    

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