Depois da decisão de Nuno Mocinha em retirar os pelouros aos vereadores da Câmara Municipal de Elvas, Elsa Grilo e Rondão Almeida, realizaram uma conferência de imprensa com o objetivo de explicar a situação aos elvenses.
Rondão Almeida começou por pedir desculpa aos elvenses, “que através do voto nos deram a confiança para governar a Câmara Municipal de Elvas, foi uma candidatura baseada numa equipa e não numa pessoa para presidente de câmara”.
Rondão Almeida refere que a tomada de posição invocada por Nuno Mocinha prendeu-se com o fato “de não o deixarem trabalhar, mas uma coisa todos os elvenses têm que saber, o que governa a Câmara de Elvas há 9 meses, não reuniu cinco minutos nem com Rondão Almeida nem com os outros colegas para definir linhas de orientação para a Câmara Municipal”.
O comendador vai mais longe para dizer, “geriu o que lhe competia gerir à sua maneira, sem qualquer interveniência tanto da minha parte como da parte de qualquer outro colega, teve sempre liberdade total”.
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“Estou muito triste muito chocada, como qualquer pessoa ficaria, luto todos os dias para fazer mais e melhor por Elvas e pela população do concelho e tenho a convicção plena por tudo o que fizemos que não merecíamos uma coisa destas”, foi desta forma que Elsa Grilo reagiu, em conferência de imprensa, à tomada de posição do presidente da Câmara Municipal de Elvas.
Elsa Grilo diz ainda, “o doutor Nuno Mocinha, o amigo que o senhor comendador Rondão Almeida colocou em primeiro da nossa lista para ser o presidente da câmara retirou-nos os pelouros, aquele que eu considero é que o amigo nos espetou uma faca nas costas, atraiçoou-nos, atraiçoou quem lhe deu a mão”.
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(som cortesia da Rádio Elvas)
