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Quinta-feira, Maio 2, 2024

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O pacto de não agressão entre o PS e PCP, o encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e Angela Merkel, e a não criação de um banco mau levar ao despedimento de mais de três mil pessoas, no comentário de Carlos Zorrinho no dia 31 de maio (c/som)

O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 31 de maio, falou sobre o pacto de não-agressão entre o PS e PCP, para as eleições autárquicas, o encontro entre Marcelo Rebelo de Sousa e Angela Merkel, e a não criação de um banco mau que poderá levar ao despedimento de mais de três mil pessoas.

Sobre o pacto de não-agressão entre o PS e o PCP, diz que compreende “que havendo um Governo suportado por três partidos, tenha que haver alguma contenção e alguma capacidade de gestão estratégica (…) mas antes das eleições autárquicas haverá certamente no PS uma convenção (…) e haverá circunstâncias em que naturalmente será possível fazer acordos, há circunstancias em que a natureza não o permitirá e haverá sempre diversidade, eu acho que uma coisa é o respeito pela pluralidade, o respeito pela diversidade, a outra questão é, e talvez o que está aqui subjacente, é não confundir a dimensão local com a dimensão nacional (…)”.

Relativamente ao encontro de Marcelo Rebelo de Sousa com Angela Merkel, Carlos Zorrinho refere que “há uma divisão muito grande na Europa e por isso é que foi tão importante a visita do Presidente da República à senhora Merkel porque por incrível que pareça, ela agora está numa linha mais suave, mais inteligente. Há de facto na Europa quem queira ter uma atitude positiva em relação à Espanha, em relação à Grécia, em relação a Portugal e é também na Europa quem tenha uma perspetiva muito mais inteligente, os países têm que poder investir, crescer, criar emprego e só assim é que pagam a divida (…)”.

Sobre a afirmação do presidente do sindicato dos bancários em que caso não seja criado o banco mau, podem ser despedidas mais de três mil pessoas, Carlos Zorrinho expressa que não concorda com o despedimento mas “tem que ser encontrada uma solução para transição ao banco para todos os ativos tóxicos que a nossa banca foi gerando ao longo dos últimos anos, mas isso é também uma grande lição e temos que perceber que tanto se criticou os portugueses que viviam por cima das suas possibilidades, tanto se criticou algumas empresas que tinham investido demais (…) estamos a ver que quem de facto viveu acima das suas possibilidades foi o nosso sistema financeiro (…)”.

  

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